Teoria da Serendipidade [CONCLUÍDO]

42.1 Lonely

*AVISO*

Gente queria informar que quando fui revisar esse capítulo, ele ficou ENORME, deu  11.000 palavras, nessa faixa - normalmente quando chega nessa quantidade, eu separo - então, como deu mais, eu decidi repartir ele em dois - ficou bem fácil de fazer isso porque o capitulo realmente parece que é dois em um por ter dois tons, duas vibes diferentes sabe.

Então, DECIDI repartir em dois esse capítulo, mas não se preocupem que a outra parte está pronta e revisada, vou postar amanhã às 19h

Boa leitura

Se não fosse por Diane, eu iria perder a aula de hoje com toda a certeza. Acabei me esquecendo de colocar o alarme e fiquei grata por eu e minha irmã estarmos com uma relação melhor, a ponto dela me acordar para irmos juntas para o colégio.

Demoro tempo demais no cabelo e saio apressada pelas escadas, só tendo tempo para pegar um suco de morango que Margareth tinha feito e despejar dentro do meu corpo rosa de plástico.

– Deixa eu adivinhar – Diane diz assim que entro em seu carro. – Ficou a madrugada no telefone com o namoradinho?

Eu dou uma risada constrangida e a garota abaixa os óculos escuros para duvidar ainda mais de mim.

– Diane, pare com isso – cutuco ela de leve e falo com meu francês, toda constrangida. – Não é assim.

– Pelo visto, meu palpite estava certo... Junto com a luz acesa do seu quarto quando acordei no meio da noite pra beber água – Diane dispara.

– Eu só acabei perdendo o horário – digo envergonhada.

Diane estava certa. Passei a madrugada inteira conversando com Rowan, sobre os assuntos mais aleatórios possíveis. Primeiro começamos a falar sobre a apresentação, depois o vídeo para o canal do The Leaders e daí a conversa foi destrinchando para os mais variados rumos.

Antes de dormir, me ousei fantasiar se teria algum pedido oficial de namoro por parte de Rowan. Pensar nesse tipo de coisa faz meu estômago pular de emoção.

Eu não acredito que tudo isso seja real.

Sobre Rowan e até mesmo sobre os Cold Demons terem vencido a competição com as Hot Angels.

– Como está se sentindo por fazer parte de um time que venceu as competições contra as líderes de torcida? – digo a Diane após afastarmos de casa. – Por que eu me sinto renovada.

– Eu estava no time, é claro que tudo iria dar certo – Diane diz toda séria, mas não consegue manter a postura e acaba rindo.

Começo a bombardeá-las com frases do tipo "avisei que éramos bons" ou "não era você que acreditava veemente que iriamos ser derrotados?", e depois de um tempo, noto que estamos em uma rua diferente que a habitual.