VINTE E QUATRO

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Contém Gatilho.

RUEL

A fumaça saía da minha boca lentamente enquanto encarava o céu amanhecer e tragava o cigarro mais uma vez. Eram quase seis da manhã. Eu estava na sacada do meu quarto perdido nos meus pensamentos da noite anterior. Estava dando tudo certo com a carga, até um membro da máfia japonesa aparecer. Riki Nakamura, um dos homens que trabalhava para Akira Takahashi, o chefe. Segundo ele, o mesmo foi verificar se as drogas haviam chegado em bom estado, e isso significava que o Ralph conseguiu fechar um acordo com eles. Era de se esperar.

Seu tom arrogante e grotesco me deixou irritado. Com certeza não nos daríamos bem. Ele era esquentado e gostava de uma briga. O japonês chegou falando tudo o que sabia sobre mim. Meu vício, minha família, amigos e até mesmo da Lore. O que mais ele sabia? Logo o homem se aproximou, acertando um soco no meu rosto, com certeza arrumando briga. Era notável que não me suportava. Então revidei, deixando ele bem fodido.

Ao voltar para minha casa, o Larry, motorista do meu pai, sugeriu que fizéssemos uma coisa boba. Eles ligariam para algumas meninas e também comprariam bebidas, como comemoração a minha vitória contra o japonês e a carga. Tudo havia dado certo.

Mulheres andavam de calcinha e sutiã por cada cômodo, se esfregando nos homens bem vestidos, e saíam ao lado deles, provavelmente para o fundo da casa. Todos os caras chapados e drogados, uns de maconha e outros de cocaína. Eu também tinha um baseado nos dedos, puxava o verde, sorrindo com a sensação de satisfação. Fazia tempo que eu não usava a erva. Uma das modelos começou a dançar e se esfregar em meu corpo, me fazendo ficar duro na hora.

Ontem havia sido uma loucura.

Eu estava chapado pra caralho e confuso por ver Lore falando com o Larry, mas logo percebi o quão desconfortável ela estava. O alto começou a puxá-la da cozinha, e eu gelei. Para onde ele estaria levando ela?

A garota o acertou na cabeça com um copo de vidro, cortando o homem em sua frente, e se afastou. Fiquei aliviado por ela defender, e quando o homem tentou se aproximar novamente, eu me intrometi, parando no meio e ameaçando-o. Eu estava com tanta raiva que acabaria fazendo o que havia saído da minha boca.

Quando todo mundo foi embora, verifiquei se a morena tinha algum machucado, e ela se afastou. Estava com raiva. Mas por quê? Começou a falar sobre a casa do nada. Eu também estava com raiva. Com raiva do Larry. E se ele levasse ela para cima e tentasse algo?

A morena passou por mim, e peguei seu pescoço por trás, e trouxe seu corpo para mim. Eu estava excitado, meu pau latejava na calça. O que ela estava fazendo comigo? Não costumo perder o controle assim. Seu olhar bravo. Cheio de desejo e tesão acumulado, era notável. Seu rosto pedia pelo meu pau que já se encontrava pronto para ela.

Ela se ajoelhou em minha frente e começou me engolir. E para uma garota virgem, ela estava bem fogosa. Lore me chupava como se já soubesse o que fazer, e minha imaginação traiçoeira mostrou uma imagem sua engolindo outro cara, então empurrei sua cabeça e vi uma lágrima caindo pelo seu rosto.

Já no quarto, era a minha vez de fazê-la gozar. A morena se contorcia em minha boca, loucamente e sedenta por mais. E quando fui entrar, ela era tão quente e apertada. Eu estava perdendo a sanidade a cada estocada por não poder fodê-la do jeito que eu realmente queria. Lore gemia meu nome gostoso enquanto sua boceta apertava o meu pau. Ela era gostosa pra caralho.

Quando gozamos, deitamos cansados, e ela foi tomar banho logo depois. Então resolvi tomar também no banheiro no andar de baixo após trocar o lençol da cama. Após comer, ela capotou no sofá, então a levei pro quarto, e coloquei-a para dormir confortavelmente, deitando-se ao seu lado e dormindo também.

A MENTIRAWo Geschichten leben. Entdecke jetzt