JAMES P. MARCH | PART III

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TW: sexo explícito.

Fazia umas três semanas desde que o relacionamento exótico seu e do James se iniciou, era estranho ter um relacionamento com alguém quando ambos já estão mortos e presos em um hotel onde acontecia de tudo e mais um pouco

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Fazia umas três semanas desde que o relacionamento exótico seu e do James se iniciou, era estranho ter um relacionamento com alguém quando ambos já estão mortos e presos em um hotel onde acontecia de tudo e mais um pouco.

Apesar de não ter motivo algum para termer, você temia, toda vez que ambos estavam aos beijos calorosos e James ousava ir um pouco mais a fundo, você recuava e sempre acabava arrumando uma desculpa para fugir dele. Ele parecia entender, sendo sempre muito compreensivo e educado.

— Se ele descobrir que você veio me procurar, vai me punir — Sally diz tragando seu cigarro, enquanto se sentava em uma mesa próxima ao do bar.

— Ele não faria isso, mas ficaria zangado comigo... Já que ele disse que eu não poderia falar com nenhum outro fantasma — você argumenta, se sentando junto com ela. — E eu sinceramente, acho que você não seja uma companhia tão ruim como dizem.

A loira dos cabelos volumosos, rapidamente te encara com uma pitada de surpresa em sua expressão, os olhos sempre borrados devido as lágrimas que escorriam de seus olhos de forma involuntária.

— Como tem tanta certeza disso?

— Observei você, sabe... Te vi muitas vezes com aquele policial aqui no bar, acho que você só se sente sozinha — você fala de forma direta. — Se prometer não me machucar e nem fazer nada que possa me ferir, podemos ser amigas.

Sally te observava com atenção, continuando a tragar seu cigarro, ela parecia pensativa.

— Eles sempre me abandonam.

— Eu não vou abandonar você, mas só se você ser uma amiga de confiança — você assegura.

— Combinado, garotinha. Me convenceu — ela fala preguiçosamente. — Agora desembucha, sei que não me procurou à toa.

— Na verdade só queria tirar uma dúvidas — você a observa com atenção. — O James acabou limitando alguns lugares do hotel, ele disse que existem coisas que eu não deveria ver. Já que eu fiquei muito pertubada com algumas coisas que acabei vendo sem querer.

A loira apenas começou a rir baixo, enquanto movimentava sua cabeça em afirmação. Era um risada carregada de sarcasmo, e você percebeu isso.

— Tá me pedindo pra te levar pra esses lugares de novo e ser sua cúmplice? — ela pergunta de forma direta.

— Não! Nem pensar! — você se apressa em se defender. — Mas existem coisas que eu preciso saber... — seu rosto voltou a esquentar gradualmente.

— Fala logo, estamos mortas, sabe o que isso significa? Nada mais pode abalar a gente.

"Mas que caralhos de mania de sempre dizer isso? Tá, eu sei merda, mas ainda tô me acostumando com isso."

IMAGINES • AHSWhere stories live. Discover now