KAI ANDERSON | FINAL

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E chegamos ao fim de mais um imagine! \O/

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2 anos depois

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2 anos depois...

Caminhou pela penitenciária até o local onde são feitas as visitas, havia uma fileira de cadeiras e uma mesa enorme que continha apenas alguns separadores para cada cadeira, e logo a cima da mesa uma parede transparente como proteção, se sentou na cadeira numerada que o guarda havia indicado e levantou seu olhar, dando de cara com Kai. Ele manteve sua expressão neutra ao te ver ali depois de dois anos sem manter qualquer tipo de contato.

Seu rosto parecia o mesmo, ele ainda mantinha o estilo de cabelo raspado e havia um pouco mais de tatuagens do que se lembrava, algumas espalhadas pelo braço. Apesar de estar calma, você sentia uma pequena agitação se fazer presente dentro de si, fazia tanto tempo que não via o pai da sua filha, que chegava a ser excêntrico vê-lo bem ali na sua frente; muito próximo, mas distante ao mesmo tempo.

Procurou manter o foco e tirar o telefone do gancho, o levando até sua orelha. Seus movimentos foram acompanhados por ele, que fez o mesmo sem desgrudar os olhos de você.

Kai passeava os olhos por todo seu corpo, e logo seu olhar se fixou na aliança de noivado que ainda continuava em seu dedo.

— Usou o anel que eu te dei pra noivar com outro? — ele dispara contra gosto.

— Oi pra você também, Kai — você devolve a altura, mantendo os olhos nele. — Não que eu te deva satisfações, mas eu tô bem sozinha. Isso aqui é pra afastar urubus como você.

Ouviu uma risada debochada vindo do outro lado da linha, e em seguida a voz dele soou:

— Veio zombar de mim? — ele pergunta afiado. — Meio tarde pra fazer isso.

— Na verdade sim — respondeu sincera. — Mas também vim, porque queria ver sua cara enquanto apodrece nesse lugar.

Queria mostrar para ele que você foi capaz de seguir em frente sem ele, sem depender dele. Mostrar o quanto você estava bem sem ele por perto, queria que ele visse que estava errado quando dizia que mulheres serviam apenas para servir e obedecer.

— Você anda com a boca afiada — ele diz ameaçadoramente arregalando levemente seus olhos, demonstrando a irritação no seu tom ousado.

— Prefiro o termo livre pra dizer o que eu quiser — você cutuca, olhando diretamente para ele. — É um direito meu.

Kai travou seu maxilar, pôde notar ele apertar o telefone com firmeza ao ponto da ponta dos seus dedos ficarem brancos pela falta de circulação de sangue.

IMAGINES • AHSWhere stories live. Discover now