TATE LANGDON | PART IV

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TW: violência explícita, dependência emocional.

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Fazia quase três semanas desde que começou sua vida sexual com Tate, apesar de ter tudo para continuar dando certo, você reparou que seu namorado tinha uma forte dependência emocional em você; tanto que sair de casa sem ser ir para a escola estava...

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Fazia quase três semanas desde que começou sua vida sexual com Tate, apesar de ter tudo para continuar dando certo, você reparou que seu namorado tinha uma forte dependência emocional em você; tanto que sair de casa sem ser ir para a escola estava se tornando uma tarefa difícil, nesse meio tempo você mal falava com a sua mãe e sempre que ela te chamava para sair, Tate arrumava um jeito de te convencer a ficar em casa com ele. Se sentia sufocada, e tinha consciência de que aquilo não era saudável, apesar disso você não sabia como lidar com aquela situação.

A cada dia que passava seu namorado ficava mais grudado em você, tanto que ele passou a dormir todos os dias com você, ele sempre dormia agarrado ao seu corpo como se a qualquer momento você fosse sumir e nunca mais voltar. Tentou convencê-lo que você sempre voltaria para ele, e que ele não precisava agir daquela forma, tentou explicar para ele como se sentia — sufocada e presa — com o comportamento dele, mas ele não parecia compreender de qualquer forma.

Nesse tempo você começou a dar mais atenção as coisas estranhas que acontecia naquela casa, mas Tate te convenceu que não era nada demais, e que era sua mente criando ilusões para te assustar. Ele havia te ensinado como deveria enfrentar seus medos, ele te ensinou que toda vez que você os visse novamente era só pedir para que eles fossem embora; aparentemente aquilo havia funcionado para você, mas foi tomada pela dúvida se era alucinações ou realidade quando sua mãe passou a se queixar de alguns casos isolados que aconteceram dentro da casa.

No início pensou que era os livros nos quais ela estava trabalhando — pertubando-a com os contos de terror —, mas quando entrou no escritório dela depois que chegou do seu último dia de aula e a encontrou tendo uma crise de choro, ali você percebeu que as coisas não estavam indo tão bem, mas não era só não indo tão bem, as coisas estavam indo de mal a pior, e conhecia sua mãe o suficiente para saber o quanto ela estava mal para chegar aquele ponto.

— Aposto que ela tá assim por causa do livro que ela anda escrevendo — Tate tentou te convencer enquanto ficava inquieto sobre a cama, observando você trocar de roupa. — Ela vai ficar bem.

— Tate, eu não posso ficar com você agora, ok? — disse de forma direta, porém calma, calçando seu tênis. — Minha mãe precisa de mim, e se ela se sente bem saindo um pouco de casa, é isso que eu vou fazer.

O loiro franziu a testa descontente com as suas falas e se sentou na cama te olhando com uma expressão confusa, indagando em seguida:

— Eu não queria que você fosse... Sinto sua falta quando você tá longe — ele argumenta com um tom calmo.

— Ela é minha mãe, ela precisa de mim agora. Você fica comigo o tempo todo sem ser na escola, e agora que estamos formados você vai ter o dia todo pra ficar comigo, será que pode ser um pouco compreensivo, por favor? — sua voz saiu calma para não levantar uma discussão.

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