TATE LANGDON | PART VI

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Boa noite, meu povo!

Cheguei um pouquinho tarde, mas cheguei ☝️

Se atentem aos avisos, esse capítulo pode ser muito pesado para algumas pessoas. Se sentirem desconfortáveis, recomendo que interrompa a leitura.

TW: estresse pós-traumático, suicídio, manipulação e menção a estupro.

Deu uma colherada do seu sorvete para ele que murmurou de prazer com o sabor

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Deu uma colherada do seu sorvete para ele que murmurou de prazer com o sabor.

— O seu é melhor que o meu — ele diz com um sorriso no rosto.

— A gente pode dividir, você me dá um pouco do seu e eu dou um pouco do meu — sugeriu com um sorriso no rosto.

— Justo.

Trocaram algumas colheradas até que o sorvete acabasse; observou o horizonte encantada com as crianças que corriam pelo parque e pediam a seus pais que lhe comprassem guloseimas nos carrinhos de comida. Se ajeitou sobre o banco e deitou sua cabeça no ombro de Tate, um aproveitando a presença do outro.

Uma sensação espontânea e estranha surgiu em seu abdômen, como um frio característico causado pelo medo.

— Tate?

— Hm?

— Sinto que tem alguma coisa acabando...

— Como assim? — A pergunta dele saiu um pouco embaralhada, em ecos para ser mais exato.

Franziu a testa e levantou sua cabeça de imediato, olhou para o rosto de Tate que parecia um pouco apavorado. O ambiente ao redor dele estava ficando distorcido.

— Tate, o que tá acontecendo? — perguntou em completo pavor.

Tudo estava ficando embaralhado, distante e distorcido.

— Fica comigo, amor — ele implora e faz um gesto para segurar suas mãos, porém o toque atravessa sua pele como se ele fosse um fantasma.

— Tate, eu tô com medo — soprou as palavras já sentindo a picância em seus olhos pelas lágrimas que começaram a se formar.

— Não vai, amor! Por favor, não vai embora! — tornou a implorar com o rosto já banhado de lágrimas. — Não me deixa!

Seu corpo começou a se afastar do dele enquanto o desespero crescia em disparada no seu peito; naquele momento você já chorava de soluçar e suas mãos se esticaram desesperadamente para tentar segurá-lo e não deixar ser puxada.

— TATE!!!

O grito ecoou e tudo ficou escuro de repente, como um tiro você abriu os olhos com o peito subindo e descendo em um ritmo acelerado; a respiração alta sendo liberada e puxada pela sua boca a medida que seu corpo aos poucos acordava. Os olhos arregalados pelo susto que levou enquanto encarava o lustre empoeirado à cima de sua cabeça. A dormência por todo seu corpo marcou presença quando fez seu primeiro movimento, constatando que estava deitada no chão cru de madeira, seus olhos confusos varreram o ambiente em estado decadente, porém familiar.

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