TATE LANGDON | PART III

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Boa noite, meu povo lindo!

Apareci finalmente pra disponibilizar a parte três pra vocês! Espero que gostem. 🥰

Boa leitura! ❤️

Os pelos do seu corpo se arrepiavam sempre que ele ousava se aproximar, seja para colocar os fones de ouvido ou para te mostrar algo em seu notebook; o coração acelerava ao ponto de senti-lo bater em seus tímpanos quando ele sorria; o rosto esquen...

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Os pelos do seu corpo se arrepiavam sempre que ele ousava se aproximar, seja para colocar os fones de ouvido ou para te mostrar algo em seu notebook; o coração acelerava ao ponto de senti-lo bater em seus tímpanos quando ele sorria; o rosto esquentava como o ardume em um sol de verão quando ele te observava concentrada na aula ou nas tardes de estudos; seu estômago gelava quando ele te tocava despretensiosamente; a seratonina era espalhada excedentemente pelo seu cérebro como um mar em ressacada toda vez que ele te elogia.

Aquilo havia se tornado um problema, e ele ficava maior a cada dia. Sabia que aquilo não passava de gestos rotineiros entre duas pessoas que mantinham uma relação de pura amizade; algo no qual você estava se perdendo, você tinha consciência que estava levando o carinho e companherismo de Tate para um lado romântico e tinha medo de que isso poderia estragar a amizade que estavam construindo ao longo daqueles quatro meses. Aquilo havia se tornado um segredo íntimo que decidiu não compartilhar com ninguém, mas desconfiava que as pessoas mais próximas de você já desconfiava do seu sentimento por Tate ademais, sua mãe dizia que seu olhar mudava toda vez que você o citava em alguma conversa; tentou desconversar e argumentar, porém ela já estava convicta de sua suspeita — certeza — de que você estava com o olhar de uma garota apaixonada.

Tentou perceber se Tate sentia pelo menos algo semelhante, procurou observá-lo com mais cautela e com sorte conseguir algo que indicasse uma passagem além da amizade; mas não conseguiu ver nada além do Tate de sempre, atencioso, gentil, respeitoso e educado. Aquilo não deveria acontecer, mas te deixou profundamente magoada e estava ficando difícil de esconder; nunca soube o quão ruim era a sensação de não ter seus sentimentos retribuídos até senti-la naquela fase de sua vida.

Quanto mais tentava esquecê-lo, mais você o amava. O amor era lindo, mas também era melancólico e te cercava gradualmente — sem que percebesse — como limo nas pedras dos rios.

Guardar aquele segredo para si estava se tornando uma tortura, sentia que iria explodir a qualquer momento se não colocasse aquilo para fora. Se tornava cada vez mais difícil toda vez que você tinha que olhá-lo e fingir que não sentia nada além de um sentimento recíproco de companheirismo não amoroso.

Passava maior parte do seu tempo distraída e perdida em seus próprios pensamentos, vez ou outra era pega tentando se autossabotar para não alimentar mais aquele sentimento que te tomou diligente e espontaneamente como uma erva daninha.

Um impacto macio em sua cabeça fez com que você recobrasse sua consciência e emitisse um som pelo susto e pela surpresa de ter sido atingida. Com os olhos levemente arregalados, você escutou gargalhadas — que conhecia muito bem — ecoarem atrás de você; rapidamente você se levantou da cama milimetricamente organizada e se virou para trás com uma expressão levemente enraivecida.

IMAGINES • AHSWhere stories live. Discover now