KAI ANDERSON | PART VI

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Kai se aproximou de você te olhando de baixo, mal dava para ver sua expressão devido a pouca claridade, mas podia ver com clareza os olhos sombrios dele sobre si

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Kai se aproximou de você te olhando de baixo, mal dava para ver sua expressão devido a pouca claridade, mas podia ver com clareza os olhos sombrios dele sobre si.

"Será que ele já descobriu tudo?"

Se adiantou na sua mente, mantendo seus olhos amendrontados no rosto dele.

— Eu fiz uma pergunta — ele quase rosna as palavras, e segura nos seus braços próximo ao seu ombro.

Um gesto claro para te pressionar a respondê-lo o mais rápido possível. Ele sempre conseguia arrancar as coisas assim de você pressionando, te amendrontando ou fazendo armadilhas, como se te desse a corda para que você mesma se esforcasse.

— Foi divertido... Comi bastante lá — você respondeu baixo, tentando descontrair no final da frase. — Aconteceu alguma coisa? — perguntou no mesmo tom, e acrescentou: — você parece estressado.

— Ah é? — ele murmurou,  e se aproxima de você ficando a poucos centímetros de distância do seu rosto. — E o que vocês conversaram lá? — ele perguntou sugestivo.

— Sobre coisas de mulheres, gravidez em especial — respondeu de imediato, tentando manter seu tom estável para que ele não descobrisse sua mentira.

Ele soltou um riso baixo e esboçou um sorriso ladino em seu rosto.

— Para de mentir — ele te afronta, e aperta levemente seus braços onde suas mãos não desgrudaram por nenhum segundo. — Sério que vai tentar mentir pra mim?

Engoliu a seco, tentando controlar as batidas do seu coração que estavam ficando cada vez mais acelerado, assim como seus músculos que começaram a ficar tensionados por medo e pela pressão psicológica que ele estava causando para si.

— Eu não tô mentindo! — insistiu, e tentou se afastar minimamente dele, o que foi impedido por ele, que segurou seus braços com mais firmeza. — Você tá me assustando, e me deixando nervosa! — disparou em um tom desesperado.

Em alguns segundos, Kai soltou seus ombros e se afastou minimamente, mas mantendo sua expressão e seus olhos sombrios.

— Você me tratando assim faz com que eu não consiga responder as coisas direito — omitiu, e tentou regularizar os batimentos do seu coração colocando a mão no peito. — Me sinto até culpada por ter saído de casa sem você... — respondeu sincera.

De fato estava se sentindo culpada por sair de casa sem ele, a submissão e a dependência emocional que ligava você a ele era tão forte que coisas como essa, começaram a fazer com que você sentisse culpa. Sua dependência por Kai era grande, mas não tão grande quanto o amor e o instinto de proteção que você sentia pela sua filha.

Kai suavizou sua expressão, como se seu argumento o tivesse convencido, o que fez com que você soltasse um suspiro imaginário de alívio.

— Já entendi, querida — ele suaviza seu tom, e massagea levemente seus braços, afrouxando um pouco o aperto. — Não precisa ficar nervosa, pode fazer mal pra nossa filha — ele acrescenta calmo para te tranquilizar.

IMAGINES • AHSWhere stories live. Discover now