JAMES P. MARCH | FINAL

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Oi, pessoas!
Como estão?
Chegamos no fim do imagine do James.
O próximo será postado em breve :)

TW: violência, depressão e mutilação.

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Os dias se tornaram semanas, as semanas se tornaram meses, e os meses se tornaram anos

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Os dias se tornaram semanas, as semanas se tornaram meses, e os meses se tornaram anos.

Fazia quase dois anos desde o rompimento com James, e durante esse tempo você ficou perdida e sem rumo naqueles corredores. Mal via Liz ou Sally, você fugia de todos e procurava se isolar sempre, e mergulhar a fundo no poço de tristeza e solidão. Com essa experiência, você descobriu que por mais que você tentasse seguir em frente, você não conseguia, era como se seu espírito ficasse preso no tempo, e existindo em completa agonia.

No começo você tentou se sentir viva de novo, se drogou com alguns viciados que visitavam o Cortez com frequência, bebeu até que seu estômago doesse, e tentou se jogar de uma janela do último andar.

Nada, nenhuma embriaguez, nenhuma dor física. Nenhum dano.

Tudo que ameaçava "te matar", simplesmente não causava efeito nenhum, aliás, você já estava morta. A única coisa que pôde desfrutar foi da sensação momentânea e rápida das drogas, algo que não durava nem um minuto, as bebidas não eram capaz de te deixar fora de si, as lesões e se jogar do último andar não lhe causavam nenhum dano ou dor.

Liz tinha razão quando disse que o Cortez era o próprio inferno. Existia coisas nas quais você podia sentir, e tinha coisas que não podia, fazendo com que você se sentisse um nada.

A sensação era desesperadora.

Com todas as suas tentativas, você desistiu de tentar fazer qualquer coisa para se esquecer dele, ou de tentar se sentir viva de novo. Aceitou seu destino, e continuou apenas existindo naqueles corredores.

Era como se você estivesse no inferno, e revivendo todas suas dores infinitamente, sem conseguir se libertar delas.

Talvez esse seja um dos motivos de alguns espíritos simplesmente enlouquecerem pela falta de um propósito, você presenciou alguns casos. E a maioria deles costumavam assombrar hospedes, turistas em grande maioria.

Algo no qual você não via sentido em fazer, preferiu se manter da forma que estava.

Até que, gritos e pedidos de socorro chamam sua atenção, fazendo com que você parasse. Olhando ao redor, você seguiu o som, e descobriu que ele levava até um dos quartos.

Número cento e doze.

— Por favor, me deixem ir... — uma voz masculina suplicava.

— Cala a boca, sua bicha nojenta! — outra voz masculina se fez presente.

Ao escutar aquilo, você atravessa a porta, tendo a visão de um homem nu amarrado sobre a cama com vários ferimentos por todo seu corpo. E tinha dois homens em pé, com os punhos machucados e pequenos vestígios de sangue em suas mãos, indicando que eles eram os torturadores.

IMAGINES • AHSWhere stories live. Discover now