JAMES P. MARCH | FINAL

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Boa tarde, povo!
Tudo bem?

Aquela parte finalmente chegou 🥳. Muitas pessoas me cobraram esse capítulo, então peço encarecidamente que vocês votem e comentem bastante (se vocês estiverem gostando, é claro). 🫶

Já adianto que esse capítulo ficou enormeee! Bem detalhado 🌚.

É isso, boa leitura a todos! 🥰

TW: sexo explícito.

Sentada em um dos ar-condicionados industriais, você olhava a cidade de Los Angeles completamente iluminada e barulhenta em plena às quatro da madrugada

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Sentada em um dos ar-condicionados industriais, você olhava a cidade de Los Angeles completamente iluminada e barulhenta em plena às quatro da madrugada. Uma garrafa de uísque ao seu lado pela metade e um cigarro enroscado em seus lábios, o fio irregular de fumaça dançava e era repuxado a favor do vento; tragou pelo filtro com vontade, retirando o mesmo da sua boca em seguida para soltar a fumaça, o cheiro era estranhamente familiar o que despertou sua curiosidade para olhar a caixa. Leu com cuidado as informações da caixa, e uma informação lhe chamou a atenção "desde 1909", aquilo ferveu seu sangue de imediato, tratou de olhar com mais atenção os detalhes do cigarro enroscado em seus dedos.

James não usava caixas convencionais de cigarros, ele tinha uma cigarreira feita com prata e com gravuras bem rústicas e que eram consideradas nobres na década de vinte, mas tinha certeza que aquele maço de cigarros foi retirado do estoque dele. Nunca havia se arrependido tanto de pedir cigarros naquela noite para Liz após passar a tarde ajudando Sally a se adaptar com seu novo meio de distração. Tudo te lembrava ele e fazia com que aquele buraco no seu peito sempre se abrisse espontaneamente, não tinha muito para onde correr, o hotel fora totalmente moldado na personalidade e nos gostos de James, era difícil tentar esquecê-lo quando até um simples abajur te lembrava ele.

Com raiva, você apagou a ponta que queimava no material resistente do ar-condicionado que se assemelhava a aço, e jogou o cigarro de cima do prédio. Abriu a garrafa de uísque e deu uma golada generosa, como se quisesse limpar o gosto que ficara na sua boca, e aquilo também te revoltou, porque conseguia sentir o toque sutil do cigarro em suas papilas gustativas, mas as comidas que você tanto amava preparar, eram como se fosse isopor em sua boca ou continham gostos excêntricos.

Sentiu vontade de chorar, o gosto ficou mais semelhante a ele; o leve gosto de álcool e dos cigarros caros que sempre impregnavam na sua boca após terminar sua sessão de beijos e amassos com ele. Não sabia colocar em palavras, mas aquela mescla de cheiros e sabores era estranhamente boa para você, já que James fumava um cigarro inteiramente artesanal — descobriu após ler na caixa.

— Minha rainha, vim pessoalmente te parabenizar pela obra de arte que você fez na minha sala de jantar. Finalmente você fez seu check-in no Cortez. — A voz dele fez com que todos os pelos do seu braço ficassem eriçados, o sotaque e o timbre no qual você odiava admitir para si mesma que sentia falta.

Fechou os olhos por poucos segundos, como se quisesse limpar sua mente e reorganizar melhor seus pensamentos.

— O que você realmente quer? — perguntou direta com o tom firme, tão firme que se orgulhou de si mesma por não vacilar.

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