PERIGO EMINENTE

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Não acreditei quando vi que Leonardo trouxe aquela mulher para um jantar em família. Apesar de ter explicado a todos que ela chegou sem avisar, não gostei nada da sua presença. Pelo menos, descobri seu nome, que é enfermeira no hospital e que eles parecem se conhecer há algum tempo. Ela também fez questão de pegar nele a todo momento, devia estar sentindo a tensão que existe entre nós dois.

Tirando isso, o jantar foi ótimo, Thereza escolheu pratos que meus pais, pessoas simples apreciam e fiquei muito feliz de ver todos juntos.

Só que não consigo dormir, pensando em tudo o que aconteceu no dia mais intenso da minha vida. Primeiro foi o exame totalmente fora da curva do doutor Leonardo. Como é possível sentir tesão em um exame ginecológico? Meu corpo estremeceu e entrou em ebulição com seu toque gentil, com seu olhar penetrante e seu controle emocional.

Depois ele me encantou com a sua profissão, sua determinação e escolha de fazer nascer uma vida.

Por fim, o que foi aquele beijo, aquela língua áspera me engolindo, aqueles lábios macios, aquela explosão de sensualidade. Por tudo isso, não consigo relaxar e descansar.

Levanto e resolvo tomar um ar. Desço as escadas sem fazer barulho, vou até à área da piscina e sento em uma espreguiçadeira. Estou pensando na vida quando ouço alguém mergulhar na piscina. Fico muito assustada por um momento, meu coração dispara e me mantenho estática, apesar de querer sair correndo. Foco os olhos e reparo que é o Leonardo.

Fico hipnotizada por sua masculinidade. Ele nada para lá e para cá, vigorosamente e várias vezes. O que será que aconteceu? Será que a Mayara não dormiu com ele?

Quando sai da piscina e chacoalha os cabelos, minha boca desaba, de tanta testosterona presente naquele corpo. Nessa hora, ele me vê e olha dentro dos meus olhos, abduzindo-me totalmente.

Começa a caminhar em minha direção, desvio meu olhar por um segundo e vejo seu pênis enchendo sua sunga. Agora é o momento que devo correr. Só que eu não quero isso. Devo, não nego, mas realmente não quero. Pretendo ficar e descobrir o que vai rolar entre nós.

— Não vi que você estava sentada aí, Açucena. Te assustei? — Ele senta ao meu lado, molhando a minha perna.

— Para falar a verdade, fiquei assustada sim, pensei até em correr, mas depois vi que era você. — Leo passa a mão pela minha perna subindo até à minha coxa.

— Deveria ter corrido, seria mais seguro. Está com calor, gata?

Sinto calor onde a mão dele está tocando e esse calor está subindo pelas minhas pernas.

— Não conseguia dormir de tanto calor. E você, por que estava nadando? Sua amiga não ficou?

— Não era ela que eu queria, então tive que nadar para aplacar meu calor e meu desejo. — Suspiro alto.

— E você conseguiu?

— Estava indo muito bem, mas te ver aqui fez a temperatura voltar a subir. — diz, e começa a subir mais a mão até encostar na lateral da minha calcinha.

— E sentir o teu calor, gata, faz-me te desejar mais ainda — sussurra em um tom rouco, e desliza lentamente a sua mão para dentro da minha coxa. Abro um pouco as pernas, dando acesso. Ele abaixa a cabeça e sussurra em meu ouvido.

— Desde o dia que sonhei com você, fiquei imaginando como era a sua boceta. Se era rosadinha como no sonho. Hoje quando a vi, senti uma necessidade absurda de sentir seu gosto. Meu pau está duro por você, mas me contentaria com sua boceta na minha boca — revela, o desejo escorre pelas suas palavras, e alisa a minha boceta por cima da calcinha, fazendo-a pulsar, desejando sentir sua mão em minha carne. Paro um pouco de pensar e escolho sentir.

— Acho que posso conceder este desejo, Leo.

— Não fala isso, gata. Quando você me chama de Leo, perco a linha. — Devagarinho desce a minha calcinha, e ergo o quadril para facilitar.

— Eu vou te chupar, mas paro tudo se você não estiver se sentindo confortável. Isso é uma troca de prazer, tudo bem?

— Me chupa, quero sentir sua boca em mim. — Possessivamente, ele beija a minha boca, deixando-me mais molhada. Depois esfrega o meu clitóris, e gemo.

— Tudo bem? — pergunta, preocupado, seus olhos estão vidrados de prazer e ainda está preocupado comigo.

— Isso é bom, Leo. Não para.

— Não vou parar, gata. Isso vai ficar melhor ainda.

Gira-me na espreguiçadeira, abre minhas pernas, ajoelha-se e enfia sua língua na minha fenda. Viro gelatina e seguro a sua cabeça. Começa lentamente a chupar o meu clitóris e depois vai colocando mais pressão, mais pressão, enfiando dois dedos dentro de mim e os movimenta.

— Quero gozar na sua boca. — Aumenta as estocadas dos dedos e a pressão da língua em meu clitóris. Tenho vontade de gritar e não o faço porque alguém pode nos ouvir. Mordo meus lábios para me controlar.

— Delícia, não para, estou gozando, Leonardo. Ahh... Ahh... — Fecho os olhos e estremeço na sua boca. Tira os dedos de dentro de mim e limpa meu gozo com a minha calcinha. Depois me volta na posição inicial, senta na cadeira e fica abraçado comigo até acalmar os espasmos do meu corpo do recente orgasmo.

— Sentiu prazer, Açucena? — Olha dentro dos meus olhos com um sorriso enorme no rosto. Está corado e todo melado.

— Como nunca tinha sentido antes, Leo.

— Isso é só o começo. Quero comer você todinha e quero sentir sua boca no meu pau. — Estremeço só em pensar nessas cenas obscenas. Estou pronta para responder que quero ele agora, quando ouço uma voz me chamando.

É a Thereza.

Ele arruma meu vestido e me coloca em pé.

— Consegue entrar sozinha?

— Estou sem calcinha — comento, matreira.

— Sua mãe não vai saber. Será nosso segredo. Essa aqui vai dormir comigo hoje, preciso me aliviar de alguma maneira. Agora vai, que não quero que ela te veja aqui comigo, senão vai sacar o que estava rolando.

— Boa noite, Leo. — Beijo a boca dele rapidamente.

— Boa noite, Açucena. Vou ter que tomar um banho gelado para dormir. — Sorrio e corro em direção a mansão.

VEM CUIDAR DE MIMWhere stories live. Discover now