RESISTÊNCIA ZERO

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Quando volto da cozinha, vejo-a adormecida. Graças a Deus, nada de tão grave aconteceu. Os moleques deram apenas um susto nela, e consegui reverter seu quadro de choque.

Assim que acordar, ela lembrará do episódio, mas será menos traumático. Volto para a cozinha e fuço nas panelas, como um pouco da comida que ela preparou para nós. Açucena me surpreende com sua culinária. Com apenas vinte e cinco anos é uma cozinheira de mão-cheia.

Tomo um suco delicioso de caju para refrescar e resolvo descansar um pouco também. Vou até o banheiro, escovo os dentes com a escova que sempre carrego na minha maleta e deito ao lado dela, bem devagarinho, para não a acordar.

Fico olhando para ela dormindo e sorrio sozinho. Estou totalmente apaixonado. Enfim, alguém entrou no meu coração, fazendo-o explodir de amor. Não foi premeditado, simplesmente aconteceu. Não sei como e nem quando, talvez tenha sido amor à primeira vista. Nunca fui cético com isso. Vi meu pai se apaixonar com quase cinquenta anos e sempre acreditei que tudo é possível, em se tratando de amor. Com esses pensamentos em um turbilhão, meus olhos pesam e adormeço.

Acordo sentindo uma mão alisando o meu corpo. Penso comigo, outro sonho erótico eu não aguento...

Mas está tão bom... meu pau começa a aumentar de tamanho com aquelas mãos delicadas alisando todo o meu corpo.

Tudo bem, aceito sonhar com ela de novo, mas agora será do meu jeito. Quero ela empalada no meu cacete. Quero sentir meu pau engolindo a sua boceta. O sonho é meu, então escolho o que mais tenho vontade de fazer, aquilo que não sai da minha cabeça. Quando sinto uma mão bem leve embrenhando dentro da minha cueca e me segurando, percebo que não é um sonho. Açucena está mesmo me bolinando. Tento ficar quieto, de olhos fechados e não consigo. Falo bem baixinho para não assustar a abusada.

— Está gostando de brincar com ele, gata? — Abro os olhos a tempo de ver que ela arregala os olhos com a minha fala.

— Te acordei? — Ela passa a língua nos lábios, deixando-me em ponto de bala. Louco para avançar o sinal e sem saber até onde ela pretende ir.

— Achei que estava sonhando de novo. Não abri os olhos porque não queria acordar.

— E o que você sonhou?

— Sonhei que você sentava no meu pau, bem devagarinho, enquanto sentia finalmente, os seus seios na minha boca. — Arrisco, o máximo que pode acontecer é ela falar que ainda não está preparada para isso.

— Tem um preservativo? — Nem acredito quando faz essa pergunta.

— Na minha carteira, na sua mesa de cabeceira. — Açucena se inclina, pegando minha carteira, abre e pega dois presercativos. Tira o meu pau da cueca e me masturba. Chego a ver estrelas no teto só em sentir a sua mão me tocando tão delicadamente, um pouco insegura.

— Protege ele, doutor, que vou realizar o seu sonho. — Mesmo querendo muito este momento, ainda tenho receio de que ela ainda não esteja preparada para isso.

— Você tem certeza? Porque depois que entrar em você, não vou conseguir parar. — Minha respiração e minha voz estão entrecortadas.

— É a única certeza que tenho nesse momento, Leo. Quero você dentro de mim. Quero apagar as lembranças ruins com a sua doçura, com esse calor que você emana. —Deslizo a proteção e o deixo apontando para cima. Açucena tira a roupa lentamente, meus olhos brilham com a sua visão nua, tão linda e quase virginal, monta em mim e vagarosamente ela vai descendo. Sua boceta está quente e apertada, desce até o fim e quem fica em estado de choque sou eu. Seguro os seus seios perfeitos, redondinhos, naturais,passando o polegar nos seus mamilos duros, enquanto ela começa a se movimentar com uma cadência enlouquecedora, subindo e descendo vagarosamente, me envolvendo e me deixando em êxtase. Não quero assustá-la, então deixo que ela comande a relação.

— Você pode colocar o seio na minha boca? Quero provar você. — peço com a voz rouca, afetado demais por tudo que desejei estar acontecendo. Ela abaixa e enfia um mamilo durinho e excitado na minha boca. Quase desfaleço de prazer. Estou me controlando para não foder da maneira que quero essa boceta e os peitinhos deliciosos.

— Está gostando, Leo? — Porra, ela quer me desestruturar me chamando assim. Começo a movimentar um pouco mais intenso, tentando anular a minha natureza dura para não assustar a mulher ainda frágil com o que viveu.

— Quero comer você, Açucena. Quero cravar em você, até gritar, gata. — Estoco com firmeza sua boceta tão desejada. Ela geme, gostando da minha invasão mais erótica.

— Faz isso, doutor. — Essa confirmação é o que preciso. Seguro sua bunda e abro bem sua carne. Preciso me controlar nesse instante, já que estou no limite das minhas forças. Empurro-a para trás e começo a friccionar seu clitóris, fazendo-a gemer mais alto. Quando seu clitóris incha na minha mão, não a deixo sozinha.

— Vamos juntos, gata. Quero mergulhar junto com você.

— É agora, Leo... — Sinto-a estremecendo em cima de mim, com a cabeça jogada para trás, atinjo o ápice vendo seus seios subindo e descendo totalmente enterrada no meu pau. Nossas respirações estão irregulares e sem perceber meus lábios se abrem num sorriso de pura satisfação.

— Isso foi muito melhor que qualquer sonho que tive. — Saio de dentro dela delicadamente, coloco-a deitada ao meu lado e tiro a proteção. Ela fica muda e eu fico um pouco preocupado.

Te machuquei? — Ela sorri em resposta.

— Nunca senti isso, Leonardo. Nunca vivi um momento tão maravilhoso como esse. — Beijo sua têmpora, disposto a dizer que também nunca tinha vivido isso, quando percebo que já está dormindo de novo. Ajeito-a na cama e cubro-a com um lençol.

Até que foi bom ela ter dormido, assim não preciso explicar o que realmente estou sentindo. Não quero colocar nosso envolvimento em risco, pressionando-a com os meus sentimentos.

Nosso momento foi rápido, nosso sexo foi simples. Açucena é singular e estou totalmente encantado com essa mulher guerreira. Quero falar tanta coisa, mas isso vai ter que esperar a hora certa. Passo a mão em seu rosto, agora dormindo sossegadamente e beijo sua têmpora mais uma vez. Teremos tempo para isso.

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