FUGINDO DO INIMIGO

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Enquanto lavo a louça tento relaxar. Desde a ligação da Thereza não consigo fingir tranquilidade. Como a polícia soltou uma pessoa nociva e perigosa para a sociedade? Se Açucena imaginar que o Cleomir está solto, pode entrar novamente em estado de choque.

Então resolvo entrar em ação. Faço umas três ou quatro ligações telefônicas e arrumo alguns dias para sairmos da cidade. Thereza se encarrega de reservar hotel e pelo menos nós ganhamos uns dias de sossego para assim pensar numa maneira de protegê-la. Ela fica desconfiada da minha tensão, mas aceita sem questionar nossa viagem.

— Leonardo, você está esfregando esse copo pela terceira vez. O que aconteceu no hospital foi grave? — Respiro fundo, coloco um sorriso no rosto e olho para ela.

— Não, claro que não. Só me deixou um pouco preocupado porque vou me ausentar por uns dias. Passei para o médico administrador que já tomou as providências cabíveis. Hum... está cheirosa. — Repasso o copo, seco a mão e abraço ela, que retribui, toda carinhosa.

— Espero que tudo se resolva. — Aperto-a em meus braços.

— Eu também gata, eu também...

Percebo que ela me olha estranho desde a hora da ligação e não questiona nada quando confiro se as portas e as janelas estão fechadas duas vezes antes de dormir. Também não fala nada quando não insisto em transar, apenas deito ao seu lado e pego em sua mão. Acordo umas três vezes na noite, assustado com os barulhos normais da vizinhança. Nunca me senti tão tenso na minha vida e olha que nasci e cresci no Rio de Janeiro.

Saímos bem cedo e passo em casa para pegar minhas coisas. Enquanto isso ela vai conversar com Thereza, que consegue fingir melhor que eu a sua preocupação. Quando chego até à porta da sala, Thereza está com ela nos braços.

— Olha, o presente que ganhei de minha mãe — comenta, estica a mão para mim e me mostra uma tornozeleira cheia de brilhantes e rubis.

— Muito linda, Açucena. Me dê aqui que vou colocá-la em você. — Peço, vejo-a erguer a perna na cadeira, amarro a tornozeleira e aliso sua perna discretamente. Ela olha para baixo e sorri graciosamente.

Thereza se dirigi a mim.

— Cuide da minha filha, Leonardo. Ela é muito sossegada, não deixe que faça nada perigoso. — Olha para mim, e sei o que está escrito nas entrelinhas. — Como sei que você tem bom gosto, mas também é um pouco desligado, tomei a liberdade de escolher um lugar incrível em Muro Alto. Espero que se divirtam. Agora vão, para dar tempo de tomar um banho de piscina quando chegarem lá.

— Pode ficar tranquila, Thereza, serão apenas três dias de descanso. Você também, cuide-se. Qualquer coisa pode ligar para nós. — Ela abraça a Açucena enquanto caminhamos até o carro.

— Isso vocês podem ter certeza de que farei. Ligue do carro para sua mainha, Açucena. Avise onde você está, para ela não ficar preocupada.

Assim que saímos começo a relaxar um pouco. Coloco no GPS o endereço do hotel e revezamos entre as músicas cariocas e nordestinas. Açucena é uma pessoa de bom humor e muita inteligência. Conversamos sobre diversos assuntos, sem fazer a viagem se tornar maçante. Quando chegamos a Muro Alto, vejo que Thereza não tinha mesmo economizado. Escolheu o resort mais caro do lugar e também a suíte mais top. Um bangalô, pé na areia, com uma piscina privativa.

Uau... Leonardo, isso aqui é o paraíso. O que será que minha mãe tinha em mente? Três dias de sexo sem parar? — comenta matreira, e começa a tirar a roupa, deixando-me sem fôlego com a sua audácia. Respiro tranquilo quando vejo que ela está vestida com um biquíni.

— O que foi? Pensou que eu ia nadar nua? — Zomba ao ver minha cara de espanto, e começa a descer os degraus para a piscina, enquanto meu olhar não sai da sua bunda.

— Perdi até o ar com essa possibilidade.

— Se eu não me engano, está escrito nas comodidades do hotel que a piscina é privativa. Estou enganada?

Fico olhando da varanda ela mergulhar nas águas da piscina e sair do outro lado.

— Está corretíssima. Está escrito isso mesmo. — Concordo e meu corpo começa a dar sinais de excitação, quando a vejo levar a mão ao lado da parte debaixo do biquíni e desamarrar, deixando boiando na água.

— Quer dizer que se eu ficar nua aqui, ninguém vai me ver? — Diz com pura malícia, começando a desamarrar a cordinha da parte de cima ficando com os seios branquinhos com marquinha de sol totalmente livres. Tambem vou arrancando a minha roupa, descendo a escada.

— É o que dizem. Só que o cara descontrolado pode aparecer a qualquer momento. — Já estou pelado quando entro na água. — Esse cara é que pode ser muito perigoso, vendo você totalmente nua. — Ela encosta toda a sua pele arrepiada no meu corpo.

— E se eu pedir para ele me foder descontroladamente, pode ser arriscado? — pergunta, enquanto segura o meu pau duro, e fecho os olhos embriagados de prazer.

— Sabe que ele parará em qualquer momento, se você pedir. — Balbucio, vendo-a enroscar as duas pernas na minha cintura e apontando para um gazebo no meio da piscina.

— Não vou pedir, Leo, quero o melhor de você. — Porra, assim fica difícil segurar o tesão. Coloco-a em cima do colchão, ajoelho-me aos seus pés e ergo sua boceta na minha boca. Ela geme e fecha os olhos.

— Abre os olhos, Açucena. Quero você me vendo te chupar inteirinha. — Percebo que ela ainda tem muita vergonha dos meus arroubos sexuais.

Aii... Não faz assim, Leo... — vou enlouquecendo minha gata e em pouco tempo sinto-a estremecendo na minha boca e não paro até ter sorvido todo o seu gozo. Depois abro bem a sua perna e segurando a sua bunda mergulho dentro dela. Meto com vontade, com a ânsia que me consome em foder sua boceta perfeita. Ela mantém os olhos em mim, enquanto intensifico o movimento sem aviso. Parece uma miragem, ela toda aberta para mim, com sua pele clara e dourada junto comigo, gemendo e chacoalhando seus peitos firmes. Sou louco pelos seios dela, livres, extasiados e é a minha vez de atingir o clímax mais surreal da minha vida. Deixo-a no colchão, exaurido e mergulho nas águas da piscina. Açucena sugou toda a minha essência, estou tão apaixonado por ela que defenderei sua vida com a minha própria. Isso me deixa abalado e assustado e uso de alguns minutos nadando para conseguir controlar minhas emoções e voltar para o lado dela.

Quando me viro, ela está chorando, sentada no lugar onde transamos. Corro até ela, xingando-me mentalmente de idiota e imbecil.

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