SESSÃO DE RELAXAMENTO

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Eu não estava preparado para viver esse terror mais uma vez. Entrar naquela casa e ver Açucena desmaiada novamente, fez minha mente voltar ao nosso primeiro encontro. Se naquela vez, senti tanto desespero e ainda nem a conhecia, dessa vez, ela sendo a mulher que amo, o desespero é dobrado.

Não me controlo. O Leonardo descontrolado entra em ação e enquanto não desfiro uns belos socos naquela cara não fico em paz. Um policial precisa me segurar e me chamar a responsabilidade, assim desperto do transe de raiva.

— Açucena precisa do senhor, doutor. Deixa que do bandido, nós cuidaremos. — Eu vou até o quarto e pego minha garota no colo. Coloco sobre uma cama, enquanto os policiais desamarram os meninos. Ela está voltando a si. Abre os olhos e quando me vê, sorri e meu mundo para.

— Morri e estou no céu, doutor Leonardo?

— Você está bem, Açucena? — Envolvo minha garota em meus braços, apertando forte para que ela nunca mais saia deles.

— Parece que eu já vivi isso. Estou bem, doutor. Agora, em seus braços, estou me sentindo bem melhor. Os meninos estão bem?

— Estão bem. Estão assustados, mas são jovens. Daqui a pouco esquecem isso. O importante é que tudo deu certo. Achei que a polícia podia ter agido mais rápido, contudo, nesse pormenor eu não pude opinar.

— Pega as minhas roupas para eu me vestir. Não quero isso que estou vestindo. Quero sair daqui como entrei — ela pede, levanto e vou até o banheiro pegar suas roupas. Coloco-as nela e devagar saímos da casa.

— Precisamos andar um pouco até o carro. Acha que consegue?

— Dessa vez, estou bem, amor. Posso andar até em casa se preciso for. O importante é que tudo acabou bem. Senti que você estava por perto e foi por isso que fiquei firme e fiz algumas loucuras. — Abraço seu corpo e começamos a andar.

— Depois você me conta o que aprontou, gata. Agora só quero te levar para casa. — Quando chegamos no carro, Thereza abre a porta e Açucena a tranquiliza.

— Estou bem, mãe, dessa vez, estou inteira. Vamos para casa? — Entramos no carro e o motorista dirige para lá.

— Você está bem, mocinha, mas podia ter dado muito errado essa história. Por que não chamou o seu segurança? — Sabia que Thereza ia tirar satisfação, só não achei que seria imediato.

— Foi meio que sem pensar, Thereza. O Richardson me abordou desesperado e eu fui ajudar, sabe que prezo muito meus alunos. Foi aquele monstro que usou os jovens como isca. O importante é que ele foi capturado de novo e acredito que nada o arrancará de lá — justifica, abraçando a mãe.

— Com isso você pode ficar descansada. Eu mesmo vou cuidar para que ele apodreça lá.

— Afinal de contas, como vocês conseguiram achar onde estava? — Decido, tomar à frente e responder.

— Sabe sua tornozeleira, tem um rastreador. Thereza te deu o presente já com segundas intenções. Lembra que ela te deu no dia em que viajamos? — Thereza olha para ela.

— Desculpe, minha filha. Eu não poderia deixar você correr nenhum risco de vida. Fiz pelo seu próprio bem.

— Eu agradeço, mãe, foi ela que salvou a minha vida. E também salvou a vida dos meninos. — O carro entra na mansão e todos descemos. Sou um pouco taxativo.

— Thereza, se você não se importa, quero levar Açucena para minha casa. Preciso fazer alguns exames nela, que acabei não fazendo naquele lugar. — Ela me olha séria e antes que fale alguma coisa Açucena intervém.

— Vamos até o meu quarto, Leonardo. Lá você pode me examinar e aproveito também tomo um banho para tirar toda essa sujeira que está impregnada em mim.

— Tudo bem. — Pego minha maleta e entramos na mansão. Subimos as escadas, Açucena deita em sua cama e está cansada. Thereza não sai da minha cola, até que eu examine a Açucena e constate que tudo está normal.

— Estou me sentindo bem, quero agora tomar um banho e descansar — comenta, e se vira para a sua mãe.

— A senhora pode nos deixar a sós? Leonardo, pode me ajudar a encher a banheira para tomar um banho? — Nessa hora Thereza dá um sorriso esclarecedor, pede licença, beija Açucena e sai fechando a porta.

Assim que a porta fecha, avanço sobre ela.

— Achei que ela nunca mais ia nos deixar em paz. — Abraço seu corpo e ela enlaça os braços no meu pescoço. — Preciso te beijar, gata. Preciso sentir você colada em mim. Estive por horas no inferno. Quase morri quando descobri que você estava, de novo, nas mãos daquele sádico. — Beijo sua boca, seus olhos, seu pescoço, alisando todo o seu corpo.

— Estou bem, Leo.

— Preciso conferir com os meus olhos isso. Com minhas próprias mãos. — Começo a despi-la, analisando cada pedacinho daquele corpo lindo e perfeito. Ela começa a arfar quando tiro seu sutiã e beijo seus seios.

Aii... Leo. Eu estou bem. — Tiro suas roupas de dança e olho suas partes íntimas como médico e depois como homem.

— Está bem mesmo. Continua bem goxtosa mesmo. — Pego dois dedos e enfio na minha boca, chupando-os. — Posso? — Encostando na sua boceta.

— Carta-branca, Leo. — Enfio os dois dedos dentro dela, não achando nenhuma resistência. — Parece que minha gatinha está com tesão, tão molhadinha.

— Eu te amo, Leo. — Ergue a pelve para que a penetre mais fundo.

— Eu também te amo, Açucena. Nada, nem ninguém vai separar mais a gente. — Enquanto meto meus dedos dentro dela, uso o dedão para esfregar seu clitóris. Açucena ficou totalmente lânguida nas minhas mãos, sinto quando seu clitóris cresce e ela atinge o clímax.

Aii... Leo. Que gostoso isso, sentir você me acariciando é sublime — balbucia, desconexa, enquanto se entrega completamente para mim e relaxa em meus dedos. Tiro-os de dentro dela, feliz em fazê-la sentir prazer em um momento tão complexo que ela acabara de viver. Beijo seus lábios, ela sorri abertamente.

— Agora preciso mesmo de um banho.

— Agora vou preparar um banho para você, gata. Estava muito tensa antes. Agora é tomar um banho e dormir relaxada.

— Você tem mãos mágicas. — Levanto da cama e vou para o banheiro preparar um banho bem gostoso para ela. Dessa vez, ela reage bem ao ataque. Talvez por estar protegendo seus alunos, ela tenha agido em defesa, sem pensar que estava sendo atacada sexualmente mais uma vez. De qualquer forma, com esse bandido preso, nossas vidas voltarão ao normal.

VEM CUIDAR DE MIMWhere stories live. Discover now