ATO FALHO

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Ouço-a falando para a mãe que estava com calor e sem sono, antes de me encaminhar para casa.

— Safadinha, estava gozando na minha boca, isso sim.

Corro até em casa, feliz com o meu progresso.

Apesar de a noite ter acabado muito bem, o dia começa muito tenso no hospital. Uma gestante entrou em trabalho de parto antes do tempo e o bebê estava sentado, portanto, foi descartado o parto normal. Precisei usar de meus conhecimentos e até de outros colegas para conduzir o parto. A gestante sofria de pressão alta e qualquer erro poderia ser fatal, perdendo assim os dois. Foram algumas horas para estabilizar a pressão dela e poder tirar o bebê. Quando conseguimos, enfim, tirar a criança, quase o perdemos porque houve sofrimento até o nascimento.

Agora tudo está controlado, os dois, mãe e filho passam bem, e preciso urgentemente de um banho. Sigo para o apartamento dos médicos e tomo um banho para relaxar. Quando saio do banheiro, Mayara está me esperando no quarto.

— Teve uma manhã estressante, não é, doutor? — Abro meu armário, começando a pegar roupas limpas.

— Com certeza. A eminência de perder uma pessoa deixa um médico muito tenso. — Ela segura a minha mão, impedindo-me de pegar minhas coisas.

— Tenho um jeito de relaxar esses músculos, Leonardo. — Mayara puxa a minha toalha, abaixa minha cueca e me toma todo em sua boca. Não estou em meu juízo perfeito e não faço nada para detê-la.

— Isso é perigoso, Mayara.

Meu pau não acha nada arriscado e cresce, ficando firme e desejoso.

— Tranquei a porta, doutor, e isso não vai demorar. Quero você gozando logo na minha boca. — Estou tão desligado, que deixo que ela me engula. Só que enquanto ela me suga, pela primeira vez desde que a conheci, não é nela que estou pensando. Começo a fantasiar que quem me chupa é a Açucena. Fecho os olhos e penso naquela boca carnuda, aqueles cabelos dourados, segurando sua cabeça e empurrando para que ela engolisse mais meu pau. Vejo-me mamando naqueles seios branquinhos com marca de biquíni. Gemo forte.

— Engole tudo, gata, enfia até no fundo, gostosa. — Ela mama, lambe e bate até no fundo.

— Está gostando, doutor? — Diz quando para e toma fôlego.

— Muito, linda. Engole tudo que vou gozar na sua boca. Vai safada. Ohh... Ohh... — Quando abro os olhos, vejo Mayara toda melada da minha porra. Nesse instante a ficha cai. Tenho que acabar minha relação com ela, afinal não é correto com ninguém gozar com uma pessoa, pensando em outra. Mulher não é boba e ela sabe que algo, no mínimo estranho, aconteceu.

— Estava com tesão hoje hein... Leonardo, nunca gozou assim. — Viro-me de costas, para que ela não veja em meus olhos o quanto de verdade existe no que falou.

— Desculpe, Mayara, vou me lavar e já libero o banheiro para você.

Entro no banheiro e me limpo, coloco a roupa e fico arrumado. Antes de sair, olho no espelho e o que vejo me deixa em alerta. Não quero mais essa relação e está visível em meu semblante.

— Pode usar o banheiro agora. — Ela vem em minha direção e desvio. Olha desconfiada e entra no banheiro. Não a espero sair de lá. Volto para o trabalho chateado com a minha atitude. Deixei-me levar pela situação, sem pensar no meu íntimo, em quem realmente desejo. Maldita hora em que resolvo agir como um homem sem escrúpulos. Nunca usei uma mulher até hoje e não vou começar agora.

Com a correria do dia não consigo conversar com a Mayara e pedir desculpas pela minha falta de respeito.

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