28

170 11 1
                                    


– "A Kayla está aqui?" – voz rouca

– "Sim... entre, senhor." – deu espaço para ele entrar, – "Marco... não fique chocado ou de sentir nojo, não conte a ninguém, por favor." – falou receosa e ele olhou torto, – "Ela está dengosa devido ao mais cedo, conseguiu dormir quarenta minutos atrás." –

– "Oh, então eu não deveria ter vindo. Volto outra hora." –

– "Precisa não, Marco. Estava planejando acordar ela para comer o brigadeiro, acabei de colocar na mesa." – falou sorrindo.

Marco adentrou, viu a Amber e Kayla no sofá e deu o aceno, então viu direito a Kayla sentada no colo dela e dormindo com a chupeta.

– "Era isso que você falou? Não estou surpreso..." – coçou na nuca – "Eu já sabia nisso... Na verdade, a Yasmin já tinha me falado há muito tempo" – contou em inglês, relaxando nas duas.

– "Como assim? Poderia nos contar?" – Sophia pediu e ele confirmou sorrindo.

– "Quando a Ana nos pediu o favor de adotar uma criança, pois havíamos perdido a nossa bebê em algumas horas do nascimento, lembra? Você tinha cinco anos." – falou e Amber se lembrou na época – "A gente tentou em seguir em frente e naquele dia, a sua mãe contou uma criança que precisava de um lar e nós aceitamos de ter a chance de adotar. Foi aí que conhecemos a Yasmin, já tinha doze anos e semanas depois, ela não falava nada e chamava a Kayla toda noite." – suspira – "Era muito difícil pra ela aceitar que não encontraria tão cedo e alguns dias, ela pedia comprar a chupeta. Achávamos que era pra ela, mas falou que era para a irmãzona Kayla porque ela dormia chupando o dedo. O engraçado é a Yasmin fazia escondido sem fazer acordar a Kayla dando a chupeta e quando chegava perto da manhã, ela tirava a chupeta nela." – falou rindo e as duas fica surpreendida no quão a Yasmin era tão atrevida – "Então pediu para comprar em caso que encontre ela e a chupeta está guardado após anos. E foi assim que conheci no sábado passado." – murmurou.

– "Nossa... essa Yasmin é bem sapeca." – Amber falou e estreitou – "Mas não era o motivo de você vir aqui, tio." – ele confirmou cabisbaixo.

– "Poderia acordar ela, por favor? Quero confirmar uma coisa..." – pediu licença e elas tentam acordar.

– "Kayla... acorde, fiz o brigadeiro..." – Amber sussurra e ela choraminga não querendo acordar – "e morangos fatiados..." – só de ouvir a fruta favorita, abriu olhando na cara dela se era a verdade, ela assente e sussurra – "O Marco está aqui..." – viu o rosto ruborizar e tirou a chupeta se escondendo.

– "Está tudo bem, querida. O Marco já sabia há muito tempo..." – Sophia falou e ela franziu o cenho.

As duas explicaram a história contada do Marco e ficou com vergonha, também queria matar a Yasmin por fazer isso em segredo. Começou a devorar o brigadeiro e morangos, já sentindo satisfeita, começou a bocejar indo ao banheiro e voltou sentando-se no colo da Sophia, brincando o seu colar e dormiu logo sem saber o que o Marco queria falar.

– "Acho que não vai adiantar, vou precisar falar com vocês." – respirou fundo – "Seria que ela tem uma marca de nascença?" – perguntou e elas olharam de relance.

– "Sim. No dorso." – Amber respondeu.

– "Entendo..." – Marco fica com olhos marejados e cai solitária.

– "Tio Marco! Por que está chorando?" – Amber falou chocada e Sophia pega a caixa de lenços de papel debaixo da mesa e entrega. Ele enxuga as lágrimas e respirou fundo.

– "Eu não sei, mas acho que ela é a minha filha..." – Amber franziu o cenho e Sophia se inclinou a cabeça tentando reconfigurar o sistema, – "O idiota Nicolas tinha muitas suspeitas e a Camille não aceitava isso." – murmurou

Minha bébé...Where stories live. Discover now