Minha bébé...

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P.O.V Luiza

Marco me ligou avisando que está voltando com a Kayla, já mandei a mensagem para minha afilhada que está tudo bem e que cuidarei tudo. Essa menina me paga, não acreditei quando a Amber me contou que fez sumir por três dias e ainda por cima, os deixaram preocupadas e está fazendo a mesma pra nós.

Alguns minutos depois, ouço o carro vindo, saio até na varanda e ele estaciona em frente, deparo a Kayla dormindo e acorda não completamente acordada, está fora de si, ajudo ela descer do carro e levo pra dentro. Faço a menção de sentar-se no sofá e ela se recusa, tento de novo, mas pela estatura de ser magra, ela é forte que não se move e do nada corre na minha frente, Marco o segura logo impedindo de sair do lugar.

– "O que ela tem, Marco?" –

– "Você não vai gostar, amore." – falou e a Kayla começa a rir se ajoelhando, – "Cadê a Julie? Vão ter que ajudar a trocar roupa..." – sorriu sem graça.

Esperei a Julie chegar, levamos para se banhar de novo porque ela vomitou de novo e por um segundo em distração, se deitou em cima do vômito se esfregando o corpo e que dizia que está nadando na piscina.

Que diabos ela usou pra ficar assim, meu deus. Ele que me paga pra poder me esconder, eu que preciso lidar com a rebeldia do banho e a Julie ajudando a lavar o cabelo dela, demorou pra terminarem o banho e mandei comer o sanduíche e tomar o remédio para enjoo, só que está negando em tomar o remédio como um bebê de cinco anos.

– "Kayla. Para com essa brincadeira e tome logo o remédio." – falei com calma e ela se inclina a cabeça e se vira contrariando.

– "Mãe..." – Julie se segura o riso, – "Faça como você agiu antes. Não seja tão angelical e por isso ela nunca vai te ouvir." – falou.

– "Tem certeza?" – falei com dúvida e vejo a Kayla saindo da cama de fininho e pegando as mãos da irmã fazendo a bater palma, de repente o morde o pulso.

– "Kayla, isso dói! Me solta." – falou tentando retirar o pulso e pareceu não ouvir.

Suspirei dando volta da cama, Julie deu um espaço presa na boca, segurei os ombros virando para me encarar e respiro fundo para dar a bronca.

– "Kayla, solta a sua irmã imediatamente!" – fiquei séria, esperei dois segundos encarando nos seus olhos dilatados, – "Vou contar nos três. Um... dois..." – Kayla fez questão de soltar logo antes de chegar o número três.

Constato a marca de mordida do pulso da Julie e olhei séria de volta na Kayla sorrindo, a Julie estava certa da mordida, então começa a dar o sinal do sono, piscando lentamente e coça os olhos.

– "Tome logo o remédio, Kayla! Não quero nenhum pio seu!" – falei séria e Julie estende o remédio e água, Kayla pega contra a vontade e tomou o remédio com o copo de água, – "Abre a boca." – ordenei e ela abre a boca para ver se engoliu direito.

– "Vou ficar com ela, mãe. Tente descansar um pouco." – falou indo deitar-se na cama.