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Três dias depois...

Julie observa o rosto da Kayla sendo emburrada a cada minuto e sempre suspira toda vez que pega algo objeto no chão ou cutucando a coitada do piso que não tem culpa enquanto as duas estão conversando e bebendo vinho em paz. As amigas foram passear nas cidades, Luiza está descansando devido os trabalhos do dia anterior, Marco está no mercado e daqui a pouco vem tanta gente na casa da Luiza para se conhecer.

– Kala – chamou a Yasmin – , para de cutucar o próprio chão e olha pra mim.

Kayla bufa olhando pra irmã mais nova.

– O que há de errado?

– Não posso falar... – olhou devaneio das duas e voltou a olhar na sua frente – Estou nervosa. – sussurrou.

– De quê?

– Minhas amigas estão vindo. Como era a sua vez de apresentar as suas amigas para mamãe e papai? Eles ficaram de boas?

Yasmin ri de zoação e Kayla revira os olhos, Sueli também está acompanhando os risos, ela estava quieta o tempo todo e quem já passou por isso era tão bons que queria fosse a segunda mãe ou tia e algumas não eram agradáveis pela amizade. Quem passou de arrancar os couros eram os trigêmeos que tinham muitos amigos, eles que decidiram estudar a classe separada do que ficar na mesma classe, o da Yasmin foi mais tranquilo e agora será com a Kayla.

– Boa tarde, minhas crianças. – falou Luiza tomando o gole de café e senta ao lado da Julie.

– Como você está, mamãe?

Luiza encara a filha Kayla agachada com as mãos apoiados no queixo e segurando a sua naninha Bubu, a mãe sorriu de ver toda fofa.

– Bem descansada, filha. – lembrou – Malu, sua mãe e sua irmã Helena estão vindo.

– Ah... – assentiu – Para ver a exposição da... – estremeceu de não tentar falar o nome da artista e Luiza balançou a cabeça.

– Ivy. Repita comigo, Malu. Ivy.

– Não, dinda.

Todas gargalham pela Amber e Kayla sorriu pela tentação da namorada.

– Amber. Sophia. – o chamou – Querem conhecer o meu trabalho? – antes que elas pudessem negar, ela começa a falar – O meu trabalho verdadeiro, na empresa e também... na pista de corrida.

As duas entreolharam pensando e decidiram ir visitar, elas ouviram o carro de longe e Kayla deixa o Bubu longe das vistas delas e que não querem que toquem o seu precioso naninha Bubu.

Luiza consegue ver o nervosismo da Kayla, esperou o pessoal estacionar e o grito sai naquele carro preto ao avistar o cachorro abanando, não era o grito de medo e sim o grito de excitação. Era a Bella que estava gritando de alegria e foi dar o carinho do Zeus e do Félix, eles viram a senhora e ajeitaram a postura.

– Mãe, esses são meus amigos... – falou o nome a cada deles, Luiza olhou cada um deles de modo análise e séria, perguntou qual era intenção de ser amiga da filha e muito menos, não menosprezar ou diminuir, todos olharam para o Johnny engolindo seco.

– Senhora, me desculpe por ser infantil e muito imaturo na época do ensino fundamental... – respirou fundo – Eu era muito babaca e hoje mudei bastante, estou sendo modesto e prometo que não serei esse tipo de pessoa que tenta diminuir o seu ego. Já mereci com o soco que a sua filha me deu depois de tanto ano porque já aprendi a esse respeito e prometo à senhora que não farei.

Minha bébé...Where stories live. Discover now