Minha bébé...

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Marco levou a pequena ao quarto dormindo e Amber tinha que dar logo o remédio que não sentiu nada na pele, Luiza voltou com o Bubu restaurado e deixou ao lado dela, Amber ficou na cama quando eles saíram do quarto e Sophia deu um beijo no ar antes de fechar a porta.

– O que há de errado, mon bébé...

Amber está fazendo carinho nos cabelos da pequena, sabia que o deixava nervoso pela apresentação, mas não sabem o quão nervosa e apenas as famílias e amigos sabem o que ela irá fazer.

Horas mais tarde...

Kayla está toda emburradinha não querendo falar com a Bianca, Giulia chamou para distrair e foram em particular, só que não, Esmée se juntou a elas e Gabriel suspirou pela decisão da filha. Longe dos ouvidos da casa, elas ficaram na casa de hóspede e começaram a tocar o assunto particular.

– Como você está?

– Xatiada. – limpou a garganta – Chateada.

– Nós já sabemos disso, tia Kala. Estamos falando de outro assunto, está mesmo bem com isso?

Kayla estendeu a mão para Giulia e ela tira a duas caixinhas do bolso, uma caixinha de veludo de vinho como a cor favorita, abriu e lá estava os anéis lindos e duas delas tem uma pedrinha, a Safira e a Ruby que fica parecendo como uma aurora boreal, e a outra era aliança de casamento, abriu para ver como elas são e Esmée olhou de curiosidade, ela deu para olhar direito o escrito no verso.

– Mon Dieu! Les tantes vont adorer!! – exclamou – Quem fez isso, tem uma boa qualidade!! Olha esse design – mostrou para a Giulia e a tia sorriu – , será que posso aprender com ela? – perguntou esperançosa.

– Mas você não queria ser pintora que nem a sua avó ou sua artista favorita Ivy?

– Sim, Giulia. – assentiu – Mas planejo ser artista plástica.

Kayla ficou quieta por um momento apreciando nas alianças e pensando em mil vezes de pedir casamento, porém já foi planejado em segredo desde dezembro que passou mais tempo com a família e as duas entenderam que ela precisava ter um tempo perdido, então não fazem mínima ideia do que estão planejando.

Giulia observa a sua sobrinha-neta fazendo o esboço e sua sobrinha no seu próprio mundo, a velha pensou que aquilo não aconteceria e que tudo seria bem diferente se a pequena não sofreria nas mãos dos malditos imundos. Esmée terminou o seu esboço e colocou em frente da Kayla, esperou com paciência porque entendia de como ela fica no próprio mundo assim como o irmãozinho Samuel com o seu hiperfoco, percebeu estar saindo do próprio mundo, a pequena notou o papel e ficou observando, e Esmée sabe que ela não é de elogiar e por isso ficou quieta.

– Isso é legal, Esmée. – falou olhando os detalhes do seu próprio retrato, os traços, a iluminação e sombra perfeita. – Você vai ser uma grande pintora.

– Obrigada, tia.

Kayla está na pensativa no que falar e fitou a Giulia, ela pensou se seria um abraço, mas soube que era algo específico e esperou de novo, então a pequena abre a boca.