Em busca do prêmio parte ll.

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♠ Marcelo Clark ♠

A ansiedade parecia que ia me consumir, mas felizmente cheguei para reclamar meu pagamento. Alguns minutos de carro e chego ao hotel Burgenstock.

Eu gosto de me hospedar aqui, a entrada é ampla e a claraboia possui uma entrada natural de luz que dá um charme ao lugar, além das cores claras da parede com os móveis rústicos...

Check- in.

Subo direto, tomo uma ducha e me deito um pouco para relaxar. Peço serviço de quarto, e enquanto eu como, checo meu e-mail com os dados sobre a filha do velhote, reunidos pelo meu competente advogado. Sempre pensei que ainda não tinha levado um tiro graças a ele.

— John nunca me decepciona!

O relatório é menor do que eu pensava, ela definitivamente não tinha uma vida interessante:

Nome: Valentina Becker.
Idade: Mas que merda é essa? 17 anos? Puta que pariu, eu tenho cara de quem cria uma menina?

Encaro a foto outra vez, a garota nela deveria ter pelo menos dezenove, anos. O que eu deveria fazer? Buscá-la na escola? Ajudá-la no dever de casa? Mas que porra, Becker!
Eu não deveria ter confiado naquele desgraçado fodido!

Passo as mãos pelos cabelos, soltando a respiração. Vim até aqui para ganhar uma criança... Esfrego os olhos e olho novamente para o relatório.

Há algumas fotos dela em momentos aleatórios. Num dos cliques, está com um casaco longo, fino demais para o frio de Berna, mas que deixa transparecer as dimensões de seu corpo. Ela é alta, esbelta como uma modelo.

Sendo uma criança ou não, ela ainda é minha propriedade, posso fazer com ela o que eu bem entender. Vai ser uma experiência diferente de todas que já tive até hoje, provar uma menina vai ser uma delícia! Será que ela é experiente? Se não for será melhor ainda ensinarei a ela do que eu gosto e vou domesticá-la para satisfazer meus fetiches. Eu poderia saber só pelo jeito de andar.

Fico no hotel até a hora do almoço, terminando minha refeição.
Eu peço para Gregório me levar até a casa de Valentina. A garota agora é minha posse, e nada vai mudar isso.

Gregório para em frente a uma casa simples e pequena, e com dúvida eu pergunto:

— O endereço está correto?

— Sim, senhor. Este é o lugar. — Ele confirma. Fico perplexo como o patamar deles caíram.
Lembro que a mansão onde moravam era uma das mais caras da Califórnia, e agora isso?

— Ok, você pode ir — Dispenso o motorista para então encontrá-la. — Te mando mensagem quando for para me pegar.

— Como quiser, senhor.

Caminho até o portão onde toco a campainha.

— Residência Howard quem é? – Uma voz feminina no interfone me questiona em francês.

— Meu nome é Marcelo Carter. — Respondo em inglês para ver se é uma delas. — Preciso ver a senhora Ilana Howard e sua filha Valentina Becker.

— Não conheço nenhum Marcelo... por favor, se retire — ela responde em inglês e desliga o interfone na minha cara.

Insisto na campainha.

— Boa tarde senhor, posso ajudá-lo?

A voz em francês me desperta para a jovem em minha frente. É ainda mais hipnotizante do que julguei pelas fotos.

Ela realmente é esbelta, mas não parece mais tão alta em comparação a mim. Veste um suéter cinza que esconde seu corpo e calças de moletom preto, cobrindo-a até os calcanhares.

Os pés estão escondidos por meias rosas. Os olhos são, de fato, os mais deslumbrantes que já vi. São cabelos são lisos e, diferente do castanho das fotos, agora estão escuros e escorrem até abaixo dos seios que eu não consigo medir com toda essa roupa.

Está frio em Berna, mas o sol começa a dar as caras. Imagino como ela ficará deitada sob a areia dourada de uma praia, sem nada além daquela expressão inocente e cordial.

— A senhorita fala muito bem francês. Gostaria de falar com a dona da casa ou sua filha, sou um velho conhecido dela e do seu ex. — Forcei-me a falar para não parecer um idiota deslumbrado.

— Obrigada, senhor. Eu sou Valentina, o que deseja com a mamãe e comigo? Se é conhecido dela vamos entrar, ela deve estar lá dentro.

Porra ela tem um sorriso lindo, o perfume dela me deixa louco. Ela abre o portão e entra e me convida logo em seguida.

Ao abrir a porta, a mãe corre em nossa direção. Ela parece muito protetora. Em ocasiões normais, isso seria admirável, mas, conhecendo o temperamento de Ilana vai dificultar as coisas e será um problema.

Será divertido, vou deixar o fluxo seguir e decidir o que fazer conforme suas ações.

— Valentina, por que colocou alguém que não conhece dentro de casa? — A mãe a repreende assim que me vê, completamente receosa.

— Esse senhor disse que quer falar com você e é um velho conhecido seu e do papai. Como não o conhece? Ele pode estar trazendo notícias!

— Do seu pai?

Com certeza. Penso assistindo às duas.

— Vá pro seu quarto e só desce quando eu mandar! Você me ouviu? Agora vai, minha linda. Aconteça o que acontecer, não saia do seu quarto.

♣ ♥ ♠ ♦ Contínua no próximo capítulo ♣ ♥ ♠ ♦

P.S: Ele enfim bateu a porta dela, a mãe está visivelmente transtornada, nossa doce Valentina ainda não enxergou a face do lobo.

Qual será a reação da nossa menina? Quer descobrir? Continue comigo até o fim para descobrir. Curtam deixem seus comentários. Para eu saber o que estão achando.

Paz e luz no coração de todos vocês, boa leitura.

Sem EscolhaOnde histórias criam vida. Descubra agora