NOITE INESQUECÍVEL FINAL. PLANOS BEM SUSSECIDOS E OUTROS FRUSTRADOS. l.

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♦️ Erik Ludwig ♦️

Sua voz é suave e tomada pela luxúria e de imediato, atendo ao seu pedido.

Começo com um ritmo lento e cauteloso, o que a deixa excitada, seu olhar é terno e puro. Não consigo conter meus gemidos que escapam. Conforme percebo que ela está mais relaxada, intensifico meus movimentos e então ela está totalmente entregue a mim.

Dou mais umas estocadas e ela atinge o clímax e eu me liberto junto dela. Solto meu peso sobre seu corpo e sinto seus braços me envolverem e afagarem meus fios.

— Obrigada Erik, você foi meu pesadelo. Mas agora se tornou meu herói.

Suas palavras são alento para minha alma.

— Me desculpa se eu te machuquei. Tentei ser o mais cuidadoso possível.

— Você foi perfeito, eu amei nosso momento juntos. Mas quero te pedir uma coisa.

— Claro, depois do que fiz com você, acho que não há nada que eu possa te negar.

Ela sorri e toma meus lábios em um beijo casto e fala:

— Quero fazer amor de novo.

Seu pedido me surpreende e meu sorriso se alarga.

— Será um prazer para mim.

                              

         ♠️ Marcelo Clark ♠️

Menos de 1% da população é psicopata e seus filhos herdam as características, e são incapazes de amar. Eu manejo minhas relações com precisão clínica. E graças a isso, alcancei o meu sucesso e me tornei o que sou hoje. Lembro-me do meu pai dizer que eu era um psicopata raro, pois eu sabia amar. Fui considerado tão raro quanto o Leopardo-de-Amur. Aprendi desde cedo que você tem que correr atrás do que quer. Impressionar alguém é tolice, você tem que pensar e agir de modo que mostre que não pode ser substituído.

— Celo, mandou me chamar? — A chegada de John me tira dos meus devaneios. Me levanto e vou até ele.

— É hora de agirmos, John. Precisamos mostrar aqueles alemães de merdä, quem manda. — Avisei já deixando meu escritório. — O carro está a nossa espera.

— Marcelo, o que você está planejando? E esse comboio, onde vamos? — Perguntou inquieto.

— Retomar o que é nosso por direito. Staten Island vai voltar a ser nosso território, Brooklyn sempre foi minha casa, não vou permitir esses malditos ocupar meu espaço.

— Mas como vai conseguiu isso? — Inquiriu preocupado.

— John, John, nada que uns milhões não compre o que eu preciso saber. — Respondi sorridente.

Depois de alguns minutos de estrada, passamos pelo meu bunker em Downtown, onde deixamos nossos carros e entramos em dois ônibus particulares, reservados especialmente para esse tipo de missão. Precisava de veículos grandes o suficiente para transportarem armas e homens de modo que não chame tanta atenção e cubra todo o perímetro.

O resto da equipe junta-se a nós. A partir daqui, os ônibus tomam diferentes direções. Entramos no Brooklyn dos Strauss, que em breve será meu. Em Williamsburg, as minhas pequenas distrações já ocupam a polícia. Nada além de alguns carros queimados e vidraçarias quebradas. Pegamos a Ocean Pkwy enquanto a outra parte da equipe vai rumo ao East Brooklyn. Faço questão de eu mesmo tomar Coney Island e a Lower New York Bay.

— Soldados, se preparem! É hoje que colocaremos os Strauss para fora! Sejam competentes. Alguns venham comigo, o restante aos seus postos.

O ônibus para entre os estacionamentos das lojas à beira mar. Descemos com pressa e rodeamos o deposito da Mercedes Benz e vejo os primeiros capangas de Declan Strauss. Corro com meus homens na direção do local que será meu por direito. Apesar de vê-los, o local está silencioso demais, exatamente como meu informante disse que estaria. Conforme avançamos, somos recebidos com os tiros. Dave, que estava na frente, é atingido e cai próximo a um contêiner. Eu e outro soldado o puxamos e começamos a revidar os tiros. Um deles acerta o meu ombro de raspão.

— De onde veio essa merda?

Enquanto Luke manda eu ficar atrás de um dos contêineres, vejo o atirado no teto de uma das lojas próximas ao esconderijo dos Strauss. Luke assume o comando tático sem esperar minha resposta. Os sons do tiroteio não duram muito. Meia hora depois, vejo a lancha da corja alemã abandonar o meu novo território em sentido a Staten Island, onde fica a Mansão do desgraçado.

— Tudo limpo, Marcelo, dois ou três cadáveres para se desfazer... Mas a baía agora está sob seu comando. — Luke anuncia.

— Bom trabalho! – Respondo enquanto ele joga um corpo ao mar. — Precisamos limpar a área logo, antes que a polícia apareça. Deixe dois ou três homens para marcar território. Espalhe nossa equipe pelo distrito.

Finalmente minha guerra começa pra valer.

***

Os dias se passaram e eu estou muito satisfeito pela expansão dos meus domínios. A outra parte da equipe também se saiu bem em East Brooklyn, tomando a Jamaica Bay. Com a eficiência e inteligência de Luke, eu o coloquei na liderança para finalizar esse outro ataque. Nunca imaginei que os Strauss estivessem tão enfraquecidos. De qualquer forma, foi bom para eles entenderem de uma vez por todas que não tenho misericórdia.

Perdemos alguns homens, mas a causa é nobre. Estou eufórico em ver os resultados da minha vitória pela T.V! As autoridades estão confusas, acham que foi um tiroteio esporádico, enquanto meus homens já andam pelas ruas do Brooklyn. Pedi para Luke retornar a Dover, pois com essa jogada, eles poderiam muito bem querer atacar Valentina que está indefesa. Ter mais um homem com quem eu possa contar, além de Erik, é muito bom. A vitória dessa guerra será minha. Meu alvo agora é o Queens, território russo. E ai sim, finalmente poderei respirar tranquilo e curtir minha mulher e o filho que colocarei em seu ventre.

Sem EscolhaWhere stories live. Discover now