CONSTRUINDO UM ÁLIBI ll.

30 1 0
                                    


♠️ Marcelo Clark ♠️

Peço e continuo a minha movimentação. Ela geme em meu ouvido e isso me leva ao delírio.
— Isso, amor, rebola pro papai.

— Marcelo! Não acredito que no meu dia você está trepando com essa infeliz!

Tiffany invade meu escritório e Valentina paralisa. Sinto suas unhas cravar em meu pescoço.

— O que essa vadia faz em minha casa? Eu estava a sua espera para cuidar da esposa como um bom marido deveria fazer. Agora não tenho paz nem mesmo para trepar com você quando sinto vontade? — Reclama e se levanta e tenta fechar o roupão mas não permito em um movimento rápido a viro de costa e jogo sobre a mesa e subo seu roupão e tenho uma visão maravilhosa e entra tudo dentro dela sem dificuldade me fazendo urrar.

— Uooooh! Tão quente. Você é uma delícia Valentina. Tiffany, já que está aqui, verá como uma esposa de verdade dá prazer ao seu marido. — Falei arremetendo com força. Valentina se contraia sem parar e sermos visto enquanto a fodia me dava ainda mais tesão.

Puxei ela pelos cabelos e juntei nossos lábios. E olhava para Tiffany que estava paralisada à nossa frente mordendo seus lábios. Doida querendo me ter dentro dela, assistia nossa cena de amor. Aquilo fez meu pau pulsar e então a deitei sobre a mesa de frente mostrando minha língua em movimento para minha amante como se estivesse a chupando e ela começou a se tocar me deixando mais excitado e menti mais fundo. E o grito de Valentina me tirou do transe e olhei para ela.

Estava diante de mim aqueles poços azuis tristes cheio de lágrimas como os da mãe do meu amigo que me fez sair correndo. Só que não consegui correr dessa vez.
Ela me empurrou pra longe dela, ao sair de dentro pude ver gotas de sangue pingando pelo chão e meu pau todo sujo.

Foi minha vez de paralisar, e olhei para Valentina que fechava seu roupão e caminhou até mim com dificuldade. E senti seus dedos pousaram em meu rosto e com uma voz contida ela gritou.

— Não vou ser repetitiva, Marcelo. Nunca mais permitirei que me toque. Resolva isso de uma vez por todas ou vou morar sozinha em Dover.

Valentina cambaleia e eu a seguro, o que a deixa irritada, e eu ainda mais.
Me visto e Tiffany se aproxima de Valentina para tentar agredi-la, mas ela leva a pior. Minha amante se faz de vítima, choramingando. Já minha onça deixa o escritório, pisando duro.

— Que porra pensa está fazendo? — Dou um tapa no rosto de Tiffany, e o sangue escorre. — Meça suas palavras para falar da minha mulher e interromper minha foda com ela. Aqui não é a casa da mãe Joana, pra você entrar e sair quando quer. Não te devo satisfação de nada. Suma antes que eu resolva dar cabo em você.

Chamo Dave e mando tirá-la da minha frente e proíbo a entrada das três sem minha autorização.

Procuro por Valentina. Ela estava no banheiro tomando banho. Quando saiu, tentei retomar de onde paramos, sua resposta foi "sem chance". Quis matar a puta da Tiffany.
Contive-me com o fato dela, mesmo tendo a ferido e deixado-a irritada, ainda permaneceu tranquila e agarrada em mim.

O dia passou rápido e, mesmo com o que aconteceu, a companhia dela foi muito agradável. À noite tentei um "clima", mas não funcionou. Forcei e o resultado foi acordar a onça, que disse se eu forçasse dormiria sozinho.

Quando a soltei, ela sorriu, se aninhou em meus braços e logo pegou no sono.
Demoro a pegar no sono, nunca fui deixado pela metade e aquela imagem dela não me dava coragem de forçar nada. Sem conseguir me aliviar. Já era tarde e meus olhos estavam arregalados como faróis. Então, saio do quarto e ligo para Susane me encontrar no De'Leon. Eu precisava dar um jeito de me aliviar. Ela logo foi ao meu encontro e a levei para o quarto e deixei fazer o trabalho.

Não me sinto empolgado como costumo ficar e curtir o momento. Depois de me aliviar, deixo o local e volto para casa.

Ao vê-la dormindo na cama, suas palavras da noite anterior me assolam. Vou ao banheiro e tomo um banho. Escovo os dentes e me deito ao seu lado.
O som do meu celular tocando sem parar. Passo a mão para encontra-lo e logo depois ignoro.

Sou acordado dessa vez por Valentina, sussurrando meu nome.

— Celo, acorda, seu advogado está aqui, ele parece bastante agitado. Quer te ver. Pedi para voltar depois, avisei que está dormindo, mas ele gritou comigo e me mandou te acordar, desculpa...

Ela me olha cabisbaixa e a puxo em um abraço.

— Não se preocupe, melhor ser acordado por você do que por um velho calvo. Fez bem em ter vindo. Avise que logo estarei no escritório.

Levanto e coloco uma camisa manga longa e um moletom. Desço para o escritório.

— John, você é meu padrinho e te considero por isso, mas, ouça bem: A próxima vez que gritar ou dar ordem à minha mulher vai pagar um preço caro. Eu sou o único que posso gritar e dar ordens a ela. Isso está claro? — O encaro sério. — E o que você quer que não podia esperar.

— Marcelo, não é hora de melancolia. Kozlov não está morto. Pior do que isso, ele está tentando tomar o Brooklyn de nós! Você tem noção do que isso pode nos custar?

A notícia me deixa puto. Erik comentou que a visibilidade não era das melhores, mas um profissional como ele cometeria essa gafe? Só tem uma maneira de descobrir, e com esse acontecimento e o ataque imprevisto deles, vou ter que antecipar os planos, e assim terei minha confirmação.

— Reúna os homens, e os mande para o Brooklyn, coloque Luke para coordenar essa missão. Eu vou resolver um outro assunto e nos encontraremos depois.
Saio do escritório e vou até Valentina.

— Valentina, eu tenho umas coisas a resolver e vou me ausentar por alguns dias. Quero que fique em casa, e não saia por nada. Luke ficará incumbido de sua segurança até meu retorno.
Ela me surpreende e me abraça.

— Finalmente vai tirar aquele brutamontes da minha cola! Obrigada, Celo.
Ela parece animada.

Espero que ele te atormente muito ainda, meu amor. Vamos descobrir isso logo.

♣ ♥ ♠ ♦ Contínua no próximo capítulo. ♣ ♥ ♠ ♦

P.S: Podemos dizer que Valentina, sabe domar o seu algoz? Qual a opinião de vocês? Comentem, curtem, favoritem e compartilhe, vamos ver o desfecho amanhã. Paz e luz no coração. Grande beijo.

Sem EscolhaOù les histoires vivent. Découvrez maintenant