capítulo 1

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William

Acordei, e fui direto para o banheiro fazer minhas higienes, tomei banho me sequei e me arrumei para a escola, fui para a cozinha e minhas irmãs e minha mãe já estavam preparadas para o café, me sentei a mesa e comecei comer meu cereal, após terminar fui para a garagem pegar o carro e dar início a mais um dia tedioso e irritante no colégio. O dia está tranquilo e o céu me parece normal, na verdade nunca noto diferença. Após atravessar os portões da escola, estaciono o carro e entro,  logo meus amigos vem na minha direção, Lucas e Diogo.

— Fala will firmeza mano? — Lucas diz dando um soquinho no meu ombro.

—Tô bolado cara, meu priminho irritante vai vir morar na minha casa e dormir no meu quarto, já posso até imaginar a bosta que ele vai fazer no meu quarto. — eu realmente odiava a ideia de dividir um espaço apenas meu.

— Cara lamento, crianças são irritantes mesmo bro — Diogo diz mas o problema não são as crianças, o problema é ser um adolescente e agir como uma.

— Pois é, o pior é que minha mãe tá dizendo pra mim tratar ele bem, o moleque perdeu os pais, e ela disse que ele é ingênuo e inocente, porra eu não tô nem aí pra isso. — ingênuo? Até parece que um guri desses é inocente.

— Vai tirar a inocência do moleque né Will — o idiota do Lucas disse fazendo eu me irritar.

— Sai idiota sou macho cara — Lucas é meio duvidoso as vezes.

— Falar em inocência já viram a garota do segundo ano que chegou? — Diogo fala num tom bem insinuador, pude ver malícia no tom de sua voz.

— Não, ela é bonitinha? — perguntei, porque seria mais uma que ia acabar na minha cama.

— Como os gregos diriam, ela é uma filha de afrodite. Já viu os peitos e a bunda dela? Eu me acabaria naquilo. — Lucas fala e gesticula com as mãos, isso pra mim era o de menos, eu sempre conseguia pegar alguém da escola.

— Essa já é minha caras, agora vamos logo pra sala não quero pegar mais uma advertência. — minha vida escolar estava repleta de advertências, já tinha perdido as contas.

Fui andando com eles quando alguém tropeçou e quase me derrubou

— Porra quem foi o filho da puta? — falei enquanto me recuperava da trombada.

— O garoto do primeiro ano ali — lucas disse rindo, os novatos da escola, normalmente não conhecem as coisas por aqui, então tem que ensinar né.

Olhei e era um garoto que usava um óculos, ele veio na minha direção fazendo gestos exagerados com as mãos

— é... Desculpa eu não vi você — revirei os olhos pra ele.

— Porra moleque mesmo usando essas bostas de óculos você não enxerga? — ele começou ficar nervoso e eu só me divertia com a situação.

— Desculpa...... Por favor — disse nervoso. Dei um tapa nele.

— Vê se aprende a olha por onde você anda babaca — falei e me afastei, nem me preocupei com a ideia de ser delatado pra diretora, ninguém fazia isso ou estava fodido.

Continuei indo para a sala quando meu celular tocou.

— Ah mais que inferno — parei para atender quando vi que era minha mãe me ligando, provavelmente pra falar sobre a boneca de porcelana.

— Alô mãe.

— Oi filho seu primo chegou estou indo buscar ele, tem como pegar suas irmãs depois da sua aula? — quando ela não podia, normalmente sobrava pra mim.

Um Amor ProibidoWhere stories live. Discover now