Capítulo 72

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William

Abri os olhos lentamente e chequei se os meninos estavam dormindo, quando tive a certeza disso, peguei o notebook de cima da mesinha e fui em direção ao banheiro. Sentei na tampa na privada e liguei ele, abri o navegador digitando em seguida o site de um festival, o motivo disso seria que a cantora que o lou gosta ia cantar, mas nós três gostamos então ia ser uma surpresa bem foda. Era para daqui um mês, então eu podia avisar o ícaro caso ele quisesse ir, com tanto que ele não abrisse a boca para falar algo sobre isso.

Comecei preencher os dados da compra dos ingressos, pista premium ia ser um tiro na fatura do cartão, mas tudo bem não sou eu que pago mesmo. Estava preenchendo os dados do último ingresso quando o Caio entra no banheiro. Tampo rapidamente a tela e em seguida ele me olha confuso.

— O que está fazendo? — ele me encara coçando os olhos em seguida.

— Vendo porno — caio franzi o cenho e ri.

— Tudo bem, vou usar o banheiro do corredor enquanto o senhor bate uma — ri sem graça e ele saiu.

Preenchi o mais rápido que pude, e após mais uma vez fazer a compra de passagens, apaguei o histórico para não correr o risco dos meninos descobrirem e estragar a minha surpresa.

Sai do banheiro minutos depois e me joguei na cama abraçando o lou, segurei ele pra cintura e colei nossos corpos, lou dorme igual uma pedra as vezes. Sorri quando senti Caio me abraçar também.

— Vamos preparar o café? — assenti virando e recebendo um beijo na testa.

Descemos as escadas e fizemos panqueca, na verdade já havia um tempo que não fazíamos isso. Se yas estivesse aqui provavelmente iria ajudar, mas ela já tinha mudado para morar com os pais dela, chegaram recentemente de viagem e estavam arrumando a casa nova. Mas todas as tardes ela dava uma passada aqui e ficava até antes de ficar totalmente escuro.

— Você estava mesmo vendo porno? Nessa hora da manhã? — rolo os olhos enquanto ponho massa na frigideira.

— Não, estava só resolvendo uma coisa — digo e ele concorda.

— Tudo bem — caio diz e se senta a mesa e fica me encarando.

— Não vai me ajudar? — ele nega enquanto ri.

— Não, prefiro ficar apenas olhando — dou de ombros e continuo o que estava fazendo.

Deixo a panqueca fritando e me viro para olhar ele, me aproximo e seguro seu queixo com as mãos e dou um beijo, Caio sorri e se levanta abraçando minha cintura.

— Vai queimar — lou passa por nós dois e vira a panqueca no prato.

— Bom diaa — ele diz enquanto nos dá um selinho e se senta fazendo companhia ao Caio.

— Dois preguiçosos — murmuro e eles sorriem sem levar a sério meu fingimento em forma de reclamação.

Após ter terminado as panquecas, passei nutella em todas e deixei sobre a mesa, peguei o suco na geladeira em seguida e me uni aos dois. Começamos nosso café despreocupadamente, talvez minha mãe fosse aparecer hoje, já que ela está tentando a todo custo resolver as coisas comigo. Mas não dá muito certo.

Quando é possível Richard me liga da cadeia, o problema é que ele não pode falar por muito tempo, então conversamos poucas coisas, principalmente sobre o passado ou sobre nossas vidas. Aos poucos estamos conhecendo um ao outro, e estabelecendo uma relação engraçada. É estranho saber que ele está preso, mas entendo que ele fez algo pra estar ali, só espero que não demore muito para ele sair.

Um Amor ProibidoWhere stories live. Discover now