capítulo 46

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William

Acordei meio dolorido na manhã seguinte, mas valeu super a pena, lou dormia serenamente abraçado comigo e caio abraçado com lou. Fiquei apenas olhando para o teto da barraca, estava friozinho devido a umidade na floresta ser maior. Após uns minutos os meninos começaram acordar e por fim saímos da barraca. O resto do pessoal também acordou, nos cumprimentamos e começamos desmontar tudo para irmos embora, mas antes lou fez uma limpa no local pra ver se não tinha ficado nenhuma embalagem ou lixo por lá.

Após isso, seguimos para uma confeitaria iríamos tomar café lá, foi bem divertido, comemos e logo estávamos voltando para nossa casa, eu queria era um banho quentinho. Olhei o visor do celular e já tinha chamada do treinador, provavelmente alguma reunião com o time, mas eu tava sem saco pra isso depois da cagada que o Cassius fez.

Chegamos em casa e guardamos as coisas que tínhamos levado, subi para meu quarto para tomar banho, tirei minha roupa e fui logo pro chuveiro. A água morna fez meu corpo relaxar e uma sensação de conforto invadir meu corpo. Fiquei fitando o chão enquanto a água caia, perdi minha atenção quando ouvi o lou me chamando do lado de fora.

— Will, a toalha, você esqueceu — sorri e abri a porta pegando a toalha de sua mão.

— Obrigado lou.

Após sair do banho fui para sala onde lou e caio se encontravam, estavam assistindo alguma coisa na TV, um programa de culinária.

— Hey senta aí, daqui uns dias já é teu aniversário. Já decidiu o que vai fazer? — caio indaga.

— Ah, a festa mesmo. Depois a gente vê na Internet umas coisas pra comprar, tô com preguiça de ir em loja — digo dando de ombros.

— A festa vai ser aqui? — lou pergunta.

— Sim, tem bastante espaço. Dá de boa, é só o pessoal do time e mais uns convidados por fora — ele assentiu.

— Ahhh a gente precisa definir uma coisa importante — fito ele confuso.

— Qual? — indago.

— Aabe, a gente tá namorando e nessa festa provavelmente vão aparecer algumas meninas tentando algo. Não pode fazer nada tá? Beijo só se for na bochecha e ir distraindo — assenti.

— Relaxa já tinha pensado nisso — digo e ele concorda rindo.

— Eu posso ir pra casa do Ícaro no dia? Acho que não me sentiria bem em uma festa assim — lou diz e eu concordo.

— Hum, tudo bem. Mas só de noite, o dia você passa comigo tá? Depois a gente fala com o Ícaro — ele assentiu.

— Bom, o treinador me ligou dizendo que tem uma reunião segunda depois do treino — assenti.

— Pois é já recebi várias ligações dele, deve tá puto porque a gente perdeu — provavelmente ele ia querer nossas cabeças em uma bandeja.

— Mas a culpa não foi de vocês, na arquibancada todo mundo tava sem reação pelo que tava acontecendo — lou diz tentando defender e eu sorrio.

— Pois é, espero que ele não venha com frescura.

— Relaxa, vai dar tudo certo, ainda tem uns meses pra chegar na final e a gente vai conseguir direitinho — caio diz e eu concordo.

Ligamos o vídeo game e ficamos jogando até a hora do almoço, quando lou e caio fizeram bolo de carne pra gente almoçar, enquanto eu fazia arroz etc. A campainha tocou e fui atender, dei de cara com a minha mãe, eu não esperava uma visita dela.

— Oi mãe — digo dando passagem pra ela.

— Oi filho, fiquei sabendo do jogo. Sinto muito não poder ter ido, e por vocês terem perdido — dei de ombros, não ia adiantar se justificar mesmo.

Um Amor ProibidoWhere stories live. Discover now