Continuei ali, ouvindo. Queria saber até onde aquela conversa iria chegar. Estava com medo e receio misturados pelo meu corpo.
Não sabia o que pensar, só sabia que queria respostas.
— Rosana, onde ela está?
A voz do homem se pronunciou, em um tom autoritário.
Um silêncio danado tomou conta, eu não conseguia mais ouvir nada, além de passos.
Ajoelhei e olhei embaixo da porta, pela brechinha que tinha, reconheci os pés da minha mãe e quatro botas pretas. Uma delas andava de um lado para o outro, rondando minha mãe, a outra ficava parada.
Levantei e colei de novo meus ouvidos na porta.
— É melhor você colaborar.
O homem disse novamente. Agora parecia irritado.
— Diga.
Gritou ele. Meu coração acelerou.
Mamãe continuava com seu silêncio, só se ouvia seus fungos. Estava chorando.
Vou entrar!
1..2...3...Um estalo bem forte e um grito saíram de lá.
Minhas pernas tremeram e eu soltei a marçaneta, me abaixando novamente.
Passei os olhos pela brecha novamente e achei minha mãe, estava no chão com as mãos sobre o rosto.— Vai deixar sua mãe apanhar? Entra nessa casa garota, liga pra polícia, faz alguma coisa!
Meu subconsciente me alertou.
Eu não conseguia. Fiquei paralisada.
BẠN ĐANG ĐỌC
La puta
Lãng mạnGabriela, uma menina de 20 anos, se vê completamente perdida ao descobrir que sua vida foi uma grande mentira. Forçada a se prostituir para pagar uma dívida deixada por seus pais, ela acaba encontrando paz em situações inesperadas, entrando assim, e...