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Quando cheguei no banheiro, pausei na porta. Me virei para fecha-la e fui interrompida. Empurraram a porta bruscamente e eu caí no chão. Minhas roupas voaram juntamente de mim, quando tentei segurar na pia.

— Aí, porra, tá maluca?

Gritei, sem olhar a pessoa. Achei que era algumas das meninas.

— Eu que pergunto, tá maluca?

Gustavo rebateu.

Levantei meu olhar, só podia ser ele.

— Ah não, de novo não.

Sussurrei.

— Que?

Ele perguntou.

Ergui minha cabeça, até chegar em seu rosto.

— Qual é o seu problema, cara? Por que não me deixa em paz?

Gustavo começou a rir. Fechei mais ainda a cara e fui levantando.

— Para! Para de ficar debochando de mim toda hora. Que coisa mais irritante, o senhor pode me dar licença? Estou atrasada.

Insisti, tentando empurrar ele lara fora do banheiro.

Ele agachou levou seu corpo para bem perto de mim, senti sua respiração em meu rosto e arqueei minha sobrancelha.

Aquele cheiro de perfume invandiu meu nariz. Aquela proximidade dele fazia com que eu me tornasse uma criança que desaprendia tudo.

— Você acha o Vitor bonito?

Ele quebrou o silêncio.

— Ãn? O que?

Eu tinha ficado totalmente confusa.

— Você entendeu.

— Você só pode estar brincando comigo.

Revirei meus olhos, desviando dele. Recolhi minhas roupas do chão e me direcionei à porta. Gustavo entrou na minha frente.

— É pra você me responder, caralho. Quando eu fizer alguma pergunta, é pra ser respondida.

Gritou ele, irritado. Gustavo pegou meu braço e sacudiu. Me encolhi, admito, havia me dado medo.

— Tá me machucando.

Avisei, com voz falha e encarei a porta, em silêncio.

Ele soltou meu braço, me jogando para trás, eu cambaleei um pouco. Gustavo respirou, passando as mãos pelo rosto. Ele se virou, abriu a porta do banheiro e bateu-a com força, saindo.

Tranquei a porta e coloquei as roupas na pia. Tomei meu banho e me vesti. Saí do banheiro, rápida e passei pela sala. Os três, estavam sentados no sofá.

Subi as escadas e wuando entrei no quarto, as meninas me olharam, com um semblante estranho.

— Estava fazendo o que, trancada no banheiro com o Gustavo?

Perguntou‎ Patrícia, imediata.

Só me faltava essa agora, essa rabugenta tomando conta da minha vida.

La putaOnde histórias criam vida. Descubra agora