Your Baby - Cashton

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- O que eu estou fazendo? - Calum questionou para si mesmo, em meio as lágrimas enquanto encarava o apartamento vazio.

Estava parado na entrada, com as malas em mãos, os cômodos com apenas móveis básicos, o lugar que escolheu para morar era tão solitário quanto desejou não ser. Sabia e praguejava baixinho como seria difícil se acostumar a viver sem Ashton, a viver sozinho, sem apoio ou carinho, apenas com um filho na barriga para cuidar.

Respirou fundo diversas vezes, não querendo surtar logo de início, tentou mentalizar que Londres, a cidade que gostava tanto, teria boas oportunidades para si, porém era difícil fazer isso olhando para um cômodo tão silencioso, sem vida alguma.

- vai dar certo, precisa dar. - murmurou, levando uma de suas mãos até a barriga. - papai vai cuidar de você, eu prometo. - sorriu, com os olhos marejados.

Fechou a porta do apartamento e largou as malas, teria muito trabalho para deixar aquilo mais aconchegante o possível para si, o que seria bom, pois se manter ocupado, evita pensamentos indesejados. O moreno ergueu as mangas do casaco, começando a retirar seus pertences da mala.

A noite estrelada iluminava o ambiente pelas janelas abertas, assim como a fraca luz do apartamento, Hood sentia que, aquele momento, era uma ótima oportunidade para abraçar Ashton, caso ainda estivesse com o cacheado. Novamente se xingou, por pensar no garoto que amava.

Ajeitou seus poucos quadros na estante da sala, arrastando sua mala para um dos quartos, onde começou a arrumar suas roupas no devido lugar, cantarolava baixinho para apenas ele e seu bebê ouvirem, para apenas lhe distrair da dor que corróia seu peito.

- eu preciso marcar uma consulta, para saber como você está. - murmurou novamente, mordiscando os lábios e se sentando na ponta da cama, voltando a chorar com as mãos no rosto. - eu estou tentando ser forte por nós, mas está tão complicado. Por que é tão difícil deixar aqueles que amávamos? Por que é difícil deixar que Ashton siga seus sonhos? Sua felicidade? Isso dói tanto. - apertou de leve a barriga, buscando algum aconchego para si.

Seus soluços não tardaram em ecoar pelo quarto e, como sempre, Londres resolveu chorar junto a ele, fazendo o pequeno se encolher todas as vezes que o céu gritava, em trovejo. A noite barulhenta e solitária o fez passar em claro, entre lágrimas e resmungos, entre os desejos e clamores de momentos melhores.

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Sobre a primeira frase do Calum neste capítulo: eu me pergunto isso todos os dias rs.
Hey algodoes! Tudo bem? Não podemos esquecer minha frase clichê, não é mesmo? Principalmente esse apelido fofo kkkk
Bom, o que vocês estão achando da fic?
Amo vocês, beijinhos ♡