Capítulo 14

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Cap 14 


Por Colin 

Tomei café com a minha família,dei uma corrida pela propriedade,malhei um pouco, tomei um banho e vim até a sala do piano tocar um pouco. 

Me sento de frente para o elegante instrumento,me posiciono e começo a tocar uma das minhas melodia preferidas, Rapsódia húngara número 2,de Franz Liszt.

Tocar piano é uma das coisas que mais gosto de fazer,me ajuda a relaxar e a esvaziar a mente,parar de pensar nos problemas da empresa e nos dá minha vida pessoal que anda uma bagunça ultimamente. 

Meu relacionamento com a Maya me faz muito bem,eu gosto muito dela e amo passar o tempo ao seu lado,mas também me deixa exausto. Ela é tão diferente de mim e das pessoas com quem convivo,tem ideais, sonhos e projetos que não combinam com os meus,mas,ainda assim,com todos esses problemas,eu a quero muito,mais do que já quis qualquer outra coisa na minha vida. 

Todas as noites eu fico imaginando ela nos meus braços,nua e exposta pra mim,sendo minha mulher. Muitas vezes tenho que me aliviar antes de dormir,fico excitado demais para conseguir pegar no sono,louco com a imagem do corpo nu dela debaixo do meu. 

A Maya è a mulher mais atraente,linda,doce e completamente fora do comum que eu conheço. Ela é maravilhosa,tem inúmeras qualidades,mas seus defeitos me assustam um pouco,principalmente a espontaneidade e a forma com que ela age,è tão...irritante e independente,como se ela nunca precisasse de ninguém. 

Meus planos sempre foram muito comuns,eu quero ser bem sucedido no meu trabalho, honrar o sobrenome da minha família,assumir a empresa quando meu pai decidir que está na hora de parar e ter minha própria família, uma esposa que se dedique a mim,que fique em casa me esperando chegar do trabalho e que me dê filhos,muitos filhos. 

Se eu me apaixonasse pela Alana seria tudo mais fácil,ela está disposta a fazer tudo o que eu quero,a ser uma esposa exemplar e doce, mas eu não quero ela,não desejo e nem penso em me envolver com ela. Meu coração, minha mente e minha alma chamam pela caçula dos Campbell,imploram para que eu me case com ela e a torne minha mulher. 

Ontem eu fiquei furioso com suas palavras, ela me comparou a uma prostituta e ainda acha que está certa,como se eu fosse tão sujo quanto a vagabunda que vende o próprio corpo. A única coisa que fiz foi me satisfazer com uma mulher que não era digna para não ter que fazer isso com uma que poderia me causar problemas na aliança. 

Pensei que eu era capaz de fazer alguma loucura com ela,jamais a machucaria,não sou covarde e nunca levantaria a mão para bater em mulher alguma,mas fiquei tão irritado,tão furioso...ela me tirou do sério. 

Quando ela saiu do carro porque ficou irritada com alguma coisa que até agora eu não entendi cheguei a pensar em deixá-la na estrada,queria deixar,mas ela poderia se machucar,alguém poderia fazer mal a ela e eu nunca me perdoaria se isso acontecesse,só de pensar nela com algum ferimento já fico com o coração apertado e furioso. 

Fiquei fora de mim quando ela me encarou com aqueles lindos olhos azuis. Seus lábios estavam chamando por mim e eu não resisti,a beijei,abracei e a teria feito minha se não estivéssemos no meio da estrada. Estava excitado e desesperado para senti-la se entregando,para ter o seu corpo escultural junto do meu. Eu a desrespeitei,teria tirado a virgindade dela lá mesmo se não tivesse recobrado a consciência a tempo. Ela deve estar decepcionada com a minha atitude,deve estar pensando que eu tentei me aproveitar da sua falta de experiência. 

Rainha dos diamantes Donde viven las historias. Descúbrelo ahora