Capítulo 39

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Cap 39


Dois meses depois.


Por Maya 

Os últimos meses foram bem produtivos pra mim,criei vários vestidos novos que são um sucesso de vendas. Os negócios estão indo tão bem que até tive que contratar algumas costureiras para me ajudar a conseguir dar conta das encomendas. 

Fiz do meu apartamento uma espécie de loja e voltei a morar na mansão Campbell,claro que com as regras que minha mãe impôs e que mantém meu pai longe de mim. Minha relação com a Alana também está tranquila, nós não nos falamos muito mas nas poucas oportunidades que temos conseguimos ser civilizadas. 

Desde que o Colin viajou parece que minha vida voltou aos eixos e que eu voltei a ser a mesma pessoa que era antes dele entrar na minha cabeça e bagunçar todos os meus planos. Eu voltei a ser Maya Richter,a mulher que nunca se abala e que é dona do próprio destino. 

Não vou dizer que não estou sofrendo,que não è difícil levantar todos os dias sabendo que não vou ver o Colin e nem ouvir a sua voz,é difícil sim,é doloroso,mas è suportável e tem se tornado mais fácil com o passar dos dias,estou pensando cada vez menos nele e sentindo cada vez menos a sua falta. 

Agora estou no meu quarto,parada de frente para o espelho e analisando minuciosamente o look que escolhi para passar o dia. 

Hoje optei por uma saia de camurça na cor caramelo que tem uma amarração como se fosse um cinto e um laço bem bonito,uma blusa branca de seda bem delicada e botas de cano curto e salto alto. 


Catharina : está linda,minha boneca - sua voz carinhosa soa atrás de mim mas não me assusta. 

Maya : não sei,acho que tem alguma coisa errada - comento insatisfeita enquanto dou uma semi voltinha para ver a lateral do look.

Catharina : eu também acho,mas não è na roupa que tem algo errado - ela comenta. 

Maya : o que quer dizer? - pergunto curiosa e me viro para encará-la. 

Catharina : você está inquieta hoje,bem mais ansiosa que o normal - ela explica. 

Maya : já tomei os remédios,logo melhora - falo despreocupada. 

Catharina : Maya,você não pode esperar que os remédios resolvam tudo,você é a única que pode se curar e sabe disso - ela declara com delicadeza e firmeza. 

Maya : eu sei e estou me esforçando pra isso - declaro com sinceridade. 

Catharina : eu sei que sim,minha boneca,só não acho que se jogar no trabalho seja a melhor forma de curar um coração partido - ela explica. 

Maya : é a única forma que eu consigo me sentir segura,a única que sei que não vai me fazer perder o controle - justifico. 

Catharina : talvez perder o controle seja a solução - ela sugere. 

Maya : não,essa não é uma alternativa - falo rápido e com firmeza,sem dar espaço para argumentações. 

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