Capítulo 3

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Luna pov.

Eu nunca dirigi tão rápido em toda a minha vida, eu odeio causar uma má impressão. E como eu sei que eles odeiam atrasos, o mínimo que eu posso fazer é ser pontual.
Estaciono meu carro atrás de uma ranger rover branca, que sonho de carro meu Deus. Saio do meu carro correndo e toco a campainha, quando olho em meu celular são 20h em ponto.

Marina: Luna! sempre pontual - Ela sorri e me dá passagem para entrar. Eu entro e a abraço.

Luna:  Muito bom vê-la senhora Mariana! como vai?

Marina: Só Marina, querida. E vou bem e você?

Luna: Bem também. - Sorrio

Roberto: Luna! Como vai, menina? E nada se senhor, apenas Roberto.

Luna: vou bem, sen...quer dizer, Roberto - Rimos

Bia: Oi amiga - ela me abraça e eu retribuo - Vamos, gente, Dona Rosa já pôs a mesa.

Saímos do Hall de entrada e vamos em direção a sala de jantar. Casa de Bia é muito espaçosa e bem elegante, e a mesa de jantar é exageradamente grande. Acho que tem uns 24 lugares. E quando eu adentro a sala de jantar, vejo que quase todos os lugares lá estão ocupados. Creio que fui a última a chegar e pelo menos não estou atrasada.
Paro pra reparar bem em cada pessoa que está sentada a mesa e estão todos muito bem arrumados e agradeço por também estar apresentável. Mas ao continuar reparando nas pessoas enquanto estava sendo direcionada ao meu lugar, meus olhos se encontram com um par de olhos castanhos bem a minha frente e uma eletricidade, um sentimento desconhecido por mim, se instala em meu corpo.
Saúdo todos com um boa noite e me sento ao lado de bia e de frente pra essa maravilha criada por Deus. O homem é lindo, mas é cara do golpe.
Ele é bem jovem, dou uns 25 anos pra ele, está com uma blusa social branca e não sei o que veste embaixo por estar sentado. Será que ele é algum parente de Bia?

Bia: Bonitão, né? - ela sussurra em meu ouvido e eu coro rapidamente por perceber que eu estava o encarando algum tempo, o que ele retribuía, e Bia tinha reparado.

Luna: Para com isso, Beatriz. - Eu desconecto meus olhos da maravilha de Deus e olho para bia. - Ele é algum parente seu? - sussurro em seu ouvido

Bia: Que nada, amiga. Ele é delegado e amigo de meus pais. Ficou interessada, dona Luna?

Luna: Não estou interessada, mas não posso negar que ele é bonito. Mas Delegado? ele parece ser tão novo.

Bia: a vida dá oportunidades, Bia. Ele apenas as aproveitou. Se eu não me engano, ele tem quase 30.

Luna: A vida poderia ter sido boa comigo - sussurro para mim mesma

Bia: O que disse, Luna?

Luna: Disse que a vida é boa! - eu sorrio e ela retribui

Marina: Vamos nos servir que ainda temos muito assunto para tratar, então é melhor estarmos alimentados

Roberto: É mesmo, tratar negócios com fome é um desastre - Ele diz risonho e todos nós que estamos a mesa o acompanhamos  na risada.

O jantar foi bem tranquilo e a comida estava simplesmente magnífica. Eu não tenho a mínima ideia do que eu comi, mas estava incrível. Os pais de Bia e seus convidados começaram a tratar de assuntos sérios e negócios de suas empresas de advocacia. Beatriz que era filha e estava meio que acostumada com essa vida estava boiando ali, imagina eu que não tinha nenhuma noção do que eles estavam falando.

Bia: Licença a todos, aprovietem a reunião. Mas eu e Luna temos algumas coisas da faculdade pra resolver.  - eu a olho sem entender e ela me lança um olhar de "não fala nada, só concorda e vem"

Luna: Licença e uma ótima noite. - Vejo as pessoas sorrindo amigavelmente e então me levanto acompanhando bia para fora da sala de jantar - o que temos de resolver da faculdade?

Bia: Nada. Eu só queria sair daquele tédio e essa foi a desculpa mais convincente que eu encontrei - nós rimos - vamos pra algum lugar? ainda é 21h

Luna: Não sei, Bi. amanhã a gente ainda tem aula.

Bia: Tá rolando uma festa no campus e até hoje de manhã existia uma possibilidade de você ir se não tivesse esse jantar hoje aqui em casa. Provavelmente a maioria das pessoas irão faltar amanhã e depois de festas no campus eles nunca passam nada de importante. - Penso na ideia que parece ser boa - E a gente não precisa ir para uma balada, vamos para um barzinho.

Luna: Perfeito, então vamos.

Quando estávamos saindo, ouvimos uma voz chamando Bia e quando viramos encontrarmos um rapaz que estava em frente a ela no jantar e a maravilha de Deus. meu olhar se encontra novamente com o olhar do delegado bonitão.

menino: Oi Bia, vocês estão indo pra algum lugar?

Bia: Oi meninos, estamos indo a um barzinho que tem a duas quadras daqui. Nos acompanham? - Eu ainda estava encarando a maravilha de Deus, então balanço minha cabeça pra focar em outra coisa que não seja nele.

menino: Claro! o que acha Miguel? - Ah, então o delegado bonitão se chama Miguel. Até que combina com ele.

Miguel: Por mim está perfeito, não aguento mais esse jantar. sem ofensas, Bia - nós rimos

Bia: sem probelma algum, te entendo perfeitamente. Ah, deixa eu apresentar vocês. Meninos, essa é a Luna uma grande amiga da minha faculdade. E Luna, Esses são João - ela aponta para o amigo da maravilha de Deus - e Miguel, delegado e amigo da família. Os dois estão sempre presentes em nossas reuniões e jantares de negócios.

Luna: Olá meninos, é um prazer conhecê-los. - Eu sorrio e aperto aos mãos dos dois e fixo meu olhar em Miguel mais uam vez, porém, dessa vez por poucos segundos.

João: Igualmente, Luna. - Ele diz e Miguel apenas sorri. Meu Deus, que sorriso!

Bia: Como é daqui a duas quadras, eu não irei de carro. Vocês vão?

Luna: Vou deixar aqui que é mais seguro e ainda te acompanho quando estivermos voltando.

Miguel: Acho melhor deixarmos aqui também. Claro se não for um incômodo, Bia. 

Bia diz que não era incômodo algum e assim nós partimos para o barzinho. É bem pertinho de casa de Bia e nós já estamos acostumadas a vir aqui, é bem aconchegante. João e Bia estão em uma conversa animada. Mas eu e Miguel estamos em silêncio e isso está me incomodando e parece que não é só um incômodo para mim quando ele resolve quebrar o silêncio entre nós...

por você Where stories live. Discover now