Luna pov. (🛑)
Luna: Praia? mas já são quase 19h
Miguel: E qual o probelma? A gente não vai entrar na água.
Luna: Tudo bem, mas você vai ter que me dar uma carona. Tô sem carro.
Miguel: Teve algum problema e você teve que mandar para o concerto?
Luna: Antes fosse, fui assaltada hoje de manhã. Levaram só o meu carro porque eu estava sem nada. - Muito louco o que aconteceu, eu fui pra faculdade me encontrar com Bia por quê hoje ela fez transferência de curso. Ela decidiu que ia mesmo fazer moda e eu fui a acompanhar.
No caminho voltando pra casa vi que tinha esquecido minha bolsa na faculdade e voltei pra buscar, mas no retorno fui parada por dois caras armados e eles me mandaram descer e não pegar nada, por sorte não tinha nada de importante lá. Sentei na calçada e chorei pensando o quanto eu demorei pra comprar esse carro e o quanto vou demorar pra conseguir comprar outro. Depois de um tempo, me levantei e fui até a faculdade andando porque estava sem o meu celular para pedir um uber. Cheguei na faculdade, peguei minha bolsa e chamei um uber para voltar pra casa.Miguel: Você deu queixa na delegacia?
Luna: NÃO... quer dizer, não. eu não tive tempo.
Miguel: Vamos depois lá fazer isso.
Luna: Eu não quero, Miguel.
Miguel: Foi um roubo, você precisa.
Luna: Não, eu não preciso e não quero. A gente vai ou não pra praia?
Miguel: Vamos, vem. - Ele me direciona até o seu carro que é uma ranger rover extremamente linda, acho que é a mesma que estava em frente a casa de Bia no dia do jantar. Aquele noite que ele me levou pra casa eu entrei nesse mesmo carro, mas minha cabeça estava tão longe que nem me liguei. - Desculpa, não queria ser grosso com você.
Luna: Não Miguel, pelo amor de Deus, você não foi grosso em nenhum momento comigo. Me perdoa se eu transpareci isso. Tá tudo bem, é que esse assunto de delegacia me assusta um pouco. O que é bem contraditório pois estou em um encontro com um delegado.
Miguel: Então isso é um encontro mesmo? achei que fosse apenas uma saída de amigos.
Luna: Eu.. acho...que...bom..talvez - me embolo com as palavras pois fiquei sem graça e ele ri alto - não ri de mim
Miguel: Não estou rindo de você, tô rindo da situação.
Luna: quer saber? acho que é um encontro sim
Miguel: gostei disso. Lu, liga o rádio aí. - Liguei e começou a tocar "por você"
Luna: Eu amo essa música! - começo a cantar com um pouco de vergonha - "Por você eu dançaria tango no teto
Eu limparia os trilhos do metrô
Eu iria a pé do Rio a Salvador
Eu aceitaria (como é?) A vida como ela é
Viajaria a prazo pro inferno
Eu tomaria banho gelado no inverno
Bonito
Por você eu deixaria de beber
Por você eu ficaria rico num mês
Eu dormiria de meia pra virar burguês..."Miguel: Luna, meu Deus! que voz é essa?
Luna: Para, eu nem canto bem.
Miguel: Não se faça de sonsa, você canta demais! Já tem agenda de shows?
Luna: Larga de ser exagerado, menino. - eu empurro seu braço levemente por ele estar dirigindo.
Miguel: Vem, chegamos! - Vejo que ele estacionou o carro na orla da praia do flamengo, mas em uma parte bem afastada que só tem um pedaço pequeno de areia e perto também de algumas pedras. Ele sai do carro, da a volta e me estende a mão para eu sair também.
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por você
Roman d'amourUma história por mais clichê que seja sempre tem seus altos e baixos. A vida não é perfeita, por isso que somos tão apegados a ficção e suas fantasias. Lá o mundo é como queremos que seja. Mas a realidade é sempre muito diferente, o futuro é incerto...