19. Brothers Reunited

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Lee Rang chegou em casa inquieto. Ao mesmo tempo em que pensava no final de semana que teve com Yu-na, pensava no melhor jeito de contar ao irmão toda a verdade, afinal, não seria ele se não encontrasse o melhor jeito aparecer em grande estilo. Antes de ir para o seu quarto montar um plano, quis falar com os pais sobre outra coisa que passava pela sua cabeça.

— Jihoon, querido. Como foi o passeio? Vocês se divertiram? — perguntou a senhora Kang.

— Mas é claro que eles se divertiram yeobo, os dois ficaram sozinhos...

— AISH!!! Nos divertimos muito sim, mas não dessa forma que imagina, pai. — Rang havia se habituado bem com a sua família postiça, tanto que não sentia nenhuma dificuldade em chamá-los de pai e mãe.

— Não entendo, realmente não entendo os jovens de hoje. Eu me casei com sua mãe um mês depois de conhece-la num encontro às cegas. Agora aí estão vocês enrolando um casamento há anos.

— O senhor tem razão, podem organizar.

— O QUÊ? — o casal disse em uníssono.

— Exatamente o que ouviram, eu vou pedir a mão da Yu-na em noivado. Vai ser apenas o noivado por enquanto, mas...

— QUERIDO! Um compromisso já é suficiente, pode deixar que eu vou organizar tudo, mas preciso falar com a Yu-na para acertar alguns detalhes.

— Então, sobre isso... ela não vai saber. Quero fazer uma surpresa, vou falar com os pais dela sem que ela saiba também. Conto com o silêncio de vocês. Não precisa ser nada muito pomposo, só os amigos mais íntimos da família e está tudo certo. Pode ser aqui em casa mesmo.

Rang sabia que estava agindo imprudentemente, mas se tudo desse errado queria ter se unido a ela de alguma forma antes de partir. O futuro noivo deixou os pais confabulando sobre a lista de convidados e foi para o quarto. Estava levemente nauseado, tomou um banho, e se deitou na cama para mandar uma mensagem para Yu-na antes de dormir, no entanto, apagou antes de receber a reposta dela.

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Yeon acordou cedo, Ji-ah e Mi-rae ainda estavam dormindo. Como Ji-ah havia tirado folga, ele não se preocupou em deixar a filha com Shin-joo ou com os sogros. Estava vestido todo de preto, fazia tempo que não se vestia assim, ainda mais acompanhado do seu guarda-chuva vermelho.

Chegou no escritório de Taluipa com dois cafés americanos, um ele já tomava enquanto caminhava, o canudo no canto da boca o deixava com um ar entediado, e era isso que queria passar. A anciã não podia perceber que ele estava aflito.

— Lee Yeon! Quanto tempo eu não o via por aqui! — disse Hyun Eui-ong ao vê-lo no hall de entrada.

— Exatamente, acho que a sua esposa esqueceu do serviço que estou fazendo para ela. — Yeon disse passando por ele e entrando na sala de Taluipa.

— Não me lembro de ter ligado para você, Yeon. — a anciã fala digitando algo no computador sem nem prestar atenção a ele.

A raposa coloca o café em cima da mesa dela e senta numa cadeira de frente para ela. Yeon sabia que não precisa fazer nada, a sua própria presença lá já seria um incômodo.

— YA! VOCÊ VEIO ME VER DE MANHÃ CEDO SÓ PARA ME IRRITAR?

— Eu vim atrás de respostas, eu não tive mais notícias suas, o Ra...

— Yeon, você ainda não percebeu que eu não vou dizer onde ele está? — Yeon ia protestar, mas Taluipa foi mais rápida. — CALADO! O nosso acordo está desfeito, eu não posso e nem quero deixar que você continue se envolvendo nisso. Lee Rang não pertence a esse mundo, e quanto mais cedo você aceitar esse fato, melhor será.

I'll be there: uma segunda chanceWhere stories live. Discover now