Um conto de Natal- Parte 1: Com amor

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Lee Yeon se esticou na cama passando o braço na cintura de Ji-ah a trazendo para mais perto de si, estava naquele estágio do sono leve, já dando indícios de que acordaria. O tempo estava frio e as suas meninas estavam ficando um tempo a mais na cama, assim pode afundar o seu rosto nos cabelos da mulher ao seu lado e gentilmente lhe dar um beijo na nuca. A humana se aninhou mais perto do corpo da antiga raposa e entrelaçou os dedos na mão que a abraçava pela cintura. Até que ela resolveu se virar e foi a vez dela de afundar o rosto no pescoço de Yeon, ficou ali desferindo vários beijinhos, fazendo com que a ex raposa sorrisse.

- Bom dia.

- Bom dia, amor. - ele respondeu ainda com a voz rouca matinal.

- Será se as meninas já acordaram? - Ji-ah perguntou. Por mais que o casal tivesse despertado, ficar na cama com o tempo que estava fazendo era tudo que ela queria.

- Acho que não, a Ma-rin já teria reclamado de fome. Podemos ficar aqui mais um pouquinho.

"Ma-rin-ah, acorda você precisa ver isso, está nevando! Vem irmanzinha." O casal ouviu a filha mais velha falar, seguido de vários passinhos e batidas de porta.

- É, retira o que eu disse. - Yeon disse relutante em sair dos braços de Ji-ah. - Fica deitada mais um pouquinho, eu vou ver o que as duas estão aprontando. - se separou da sua parceira com um beijo delicado, se levantou e pegou o roupão azul, vestindo antes de sair de quarto arrastando os pés no carpete.

Entrou no quarto da caçula no momento certo. Mi-rae havia subido num banquinho e tentava ajudar a irmã a escapar do berço, mas como a menor havia aprendido a andar recentemente, ainda tinha dificuldades de fazer o que a mais velha pedia. Yeon apesar de humano ainda tinha algumas habilidades, tais como andar silenciosamente, e antes que a sua pequena cópia tirasse Ma-rin de dentro do berço foi pega pelo pai. Com os braços levantados rodou Mi-rae no ar como se ela fosse um avião, ela sacudiu as pernas e soltou vários gritinhos.

Em seguida, a segurou no colo, encaixada na lateral da sua cintura e foi buscar a sua caçula que já o esperava com os braços estendidos.

- O que as princesas do papai estavam aprontando?

- Está nevando pai! É a primeira neve da Ma-rin já maiorzinha, ela precisa ver.

- O que acham de ver lá do meu quarto junto com a mamãe? Lá tem varanda.

- Eba! - Mi-rae disse animada se desvencilhando dos braços do pai e indo pendurada em seu pescoço.

Ao chegarem no quarto Nam Ji-ah arrumava a cama, Mi-era pulou dos ombros do pai para o chão e foi até a mãe. Lee Yeon abriu as cortinas e viu que realmente uma fina camada de neve começava a cair.

- Coloque um casaco nelas antes de sair.

- Não precisa mamãe eu já peguei a minha mantinha, e vai ser rápido, depois a gente vai brincar no parque. - Mi-rae disse pegando a manta que estava em cima da poltrona, Yeon frequentemente a deixava ali já no ponto de envolver Mi-rae antes de a colocar para dormir.

Ji-ah pegou um casaco no cabide e acompanhou os três até a varanda, Yeon estava esticando a mãozinha da filhar menor para que ela sentisse flocos de neve caírem em sua mão. Ma-rin olhava admirada sentindo o gelo derreter em sua mão e virar água. Ficaram alguns instantes ali até que Yeon soltou um espirro e Ji-ah tratou de colocar todo mundo para dentro.

- Mamãe. - Mi-rae disse depois de ser colocada no banquinho da bancada. - Na escola ontem a gente teve que decorar a capa das provas, e era uma árvore de Natal. Não vamos ter uma aqui?

Mi-rae disse fazendo um pequeno bico enquanto esfriava seu mingau.

- Acho uma ótima ideia filha, podemos comprar uma bem grande e enfeitar a sala o que acha?

I'll be there: uma segunda chanceDonde viven las historias. Descúbrelo ahora