30. Atos e consequências

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Quando Rang voltou para o apartamento do irmão estavam decidindo como fariam para dormir e não perceberam que ele estava com os olhos marejados.

- Não precisa que vocês dois fiquem aqui. Eu posso me... - Yeon começou a dizer, mas foi interrompido por Shin-joo.

- Yeon você acabou de sair do hospital, se precisar de ajuda? Quem vai te ajudar no banho, a Ji-ah...

- YA!­ - o casal respondeu juntos.

- Yu-ri, você pode ir para casa. Eu estou bem, só o Shin-joo aqui será o suficiente, não vou precisar de nada que ele não possa me ajudar.

- Bom, vocês eu não sei, mas eu vou pegar o Soo-ho e ir para casa. - Rang disse pegando a chave do carro de Yu-ri. - Ah, por falar nisso, o que você fez com o meu carro?

- Vendi para o ferro velho! - Yu-ri respondeu resmungando.

- Aish. - Rang resmungou de volta e saiu indo em direção ao quarto de Mi-rae. As duas crianças estavam completamente adormecidas entre os ursos de pelúcia. Rang ficava admirado em ver que mesmo com quase oito anos de diferença, eles se davam bem. Olhou para os dois e resolveu pegar primeiro Mi-rae e colocar no berço.

- Papai...? - Mi-rae pergunta meio sonolenta, segurando o dedo indicador de Rang.

- Não, é o tio Rang. - deu dois tapinhas nas costas dela. - Durma pirralha, durma. - a garotinha voltou a pegar no sono, e ele se abaixou para carregar Soo-ho, pelo visto aquilo seria um hábito comum.

- Yu-ri-ah, vamos.

- Ji-ah, qualquer coisa você pode pedir para o Shin-joo ou me ligar que eu venho....

- Aigoo! Você virou uma ajumma nesse tempo que fiquei fora? Ela sabe se cuidar, vamos logo! Até mais, hyung.

Rang saiu. Conhecia Yu-ri, sabia que esse era o jeito mais fácil de fazer com que ela saísse.

- Aff, você não podia esperar um pouco? Ela está grávida.

- Grávida, não inválida.

Os dois entraram no carro implicando um com o outro e depois de muito tempo, Rang sentiu como se fossem parceiros novamente.

______֎______

Finalmente todos haviam ido embora e Shin-joo havia ajudado a colocar Yeon na cama e se retirado. Ji-ah por mais cansada que tivesse estava radiante por não ter mais que dormir sozinha naquele quarto, ela estava inquieta no seu lado da cama.

- Está acontecendo alguma coisa amor? - Yeon perguntou.

- Está tarde, eu deveria esperar amanhecer para te falar. - Ela se levantou e pegou um envelope da bolsa. Yeon pode ver que tinha a logo do hospital. - Eu fui ao médico e não quis que ele me revelasse o sexo do bebê sem você. Por mais que a Mi-rae já tenha dito, eu não queria saber oficialmente sem você, então está aqui o resultado.

- Vamos abrí-lo então. - Ji-ah sentou animada ao lado dele e abriu o envelope. Nele tinha a foto do último ultrassom, e os dados da gestação, e logo mais em baixo escrito em negrito estava o resultado: PARABÉNS VOCÊ ESTÁ ESPERANDO UMA MENINA!

- Pelo visto eu vou viver cercado de mulheres para o resto da minha vida. - Yeon brincou. - Eu estou feliz.

Ji-ah pegou o rosto de Yeon nas mãos e o beijou. Dali para frente eles viveriam uma nova vida, nem o amor deles era o mesmo, ela pensou que fosse impossível amá-lo ainda mais, mas depois de todas as tribulações e de quase perde-lo pela segunda vez, Ji-ah sabia que o amor que sentiam um pelo outro era indescritível. Queria poder ficar abraçada com ele a noite toda, mas por conta dos machucados ainda não era possível, assim só restava dormir de mãos dadas.

I'll be there: uma segunda chanceWaar verhalen tot leven komen. Ontdek het nu