33. That was everthing for me

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[OUTONO]

Era véspera do casamento de Rang e Yu-na, e Lee Yeon estava bastante contemplativo. Não esperava que o irmão pudesse dar um passo como esse algum dia, já que ele nunca tinha sequer falado algo relacionado ao amor. Mas estava aliviado que desde a batalha contra o Imoogi, o irmão caçula vinha conquistando a sua humanidade pouco a pouco, e com a chegada da humana na vida dele só intensificou isso.

O casal tinha decido continuar naquele apartamento quando se casassem, Yu-ri e Shin-joo tinham se prontificado a se mudar, mas Rang negou dizendo que o apartamento era grande o suficiente para todos viverem confortavelmente. Então aos poucos a humana foi trazendo suas coisas para o quarto de Rang e agora estava praticamente todo pronto, só a espera dela.

Dois casais, um garoto de nove anos e uma cachorra, e por falar nela, depois de alguns meses, e umas dormidas na cama juntas, Yu-na tinha praticamente superado o seu medo de Bo Mi. A filhote agora já estava com sete meses e já estava grandinha, Rang tinha feito um espaço na varanda para ela ficar, e colocado uma cama na sala, para os dias frios, no entanto era um hábito da cachorra sempre tirar uma soneca com o casal perto do amanhecer. Isso quando Yu-na dormia lá, quando ela não estava, a cachorra dormia a noite toda na cama.

Quanto a sua própria família, Yeon não poderia estar mais satisfeito. Em relação as filhas, Mi-rae continuava sendo uma garotinha inteligente e a frente da turma, agora já perto de completar três anos, a supervisora já havia falado da possibilidade de ela ir para a turma de quatro anos. E assim ela continuava frequentando apenas seis meses em cada sala, o pai não via a hora dela mudar de turma, pois ela e o garoto da primeira briga viviam discutindo. Já Ma-rin estava esperta com seus quase sete meses, havia começado a introdução alimentar e estava satisfeitíssima com tantos sabores novos que experimentava, a mais velha também adorava acompanhar o processo, pedindo sempre para dar uma colher da papinha a irmã. Todos já tinham certeza de que Ma-rin não era meia raposa como a irmã, e se perguntavam como isso tinha acontecido. Yeon tentou pedir explicações a Taluipa, mas ela sempre dava respostas genéricas ou ambíguas.

Foi preciso a própria Ma-rin dar a resposta, e ela veio num final de semana, quando foram fazer um passeio em família. Foram a um parque próximo onde seriam as montanhas de Baekdudaegan, esse era um passeio que Yeon queria ter feito a muito tempo, mas estavam esperando a caçula desenvolver um pouco mais. Rang e sua trupe também haviam ido, então foi o primeiro passeio de todos juntos como uma grande família.

"Shin-joo tomava de conta de Soo-ho e Mi-rae, que quiseram entrar no rio quase que praticamente, enquanto Ji-ah e Yu-ri organizavam as coisas que trouxeram na pequena mesa portátil que trouxeram. Por conta do terreno íngreme não tinha como usar o carrinho de Ma-rin, então Yeon a trouxe num "bebê canguru" todo o caminho, tendo em vista que Rang se recusou a carrega-la durante o percurso.

Ainda assim o caçula ajudou o irmão mais velho a desafivelar as alças e tirar a bebê de lá, que sacudia e soltava gritinhos completamente animada com o passeio. Rang tinha segurado ela com os braços esticados, para que Yeon pudesse tirar o canguru dos ombros.

— Rang, por favor, se você derrubar a minha filha eu te mato. — Yeon disse.

Rang segurou Ma-rin nos braços, afastando o rosto quando ela vinha com as mãozinhas gordas tentando pegá-lo.

— Hyung, ela está babando, pegue logo ela daqui.

— Você quer ir para água, meu amor? — disse Yeon tirando a filha do colo de Rang. — Seu tio não sabe pegar você não é mesmo?

Rang limpou a mão na roupa do irmão fazendo uma careta. Yeon foi até a beira do rio com a filha e a segurou colocando os pés dela no chão. Assim que Ma-rin sentiu a água em seus pés, Yeon sentiu uma energia diferente tomar de conta do lugar.

I'll be there: uma segunda chanceWhere stories live. Discover now