Taluipa não aguentava mais as visões que mudavam a cada segundo, nunca o futuro tinha ficado tão incerto. Ela estava deitada no sofá de seu escritório, com uma compressa de agua fria em sua testa.
— Jaguiya! — Hyun Eui-ong cochichou perto da esposa. — Você está melhor?
— Ya! Quero arrancar a minha cabeça fora. Esses dois vão me enlouquecer!
— O que exatamente você está vendo? — ele sentou no sofá colocando as pernas da esposa em cima das suas para que pudesse fazer massagem em seus pés, mas a anciã não demorou muito e se levantou.
— Querido. Tudo pode dar errado na vida daqueles dois novamente.
— Do Yeon e do Rang?
— Sim. O futuro está muito incerto, e tem coisas que eu não consigo ver com clareza, mas de todas as visões que eu já vi, em apenas uma os dois permanecem vivos.
— Não há nada que possamos fazer?
— Não. Enquanto eu não souber exatamente o que vai acontecer, não podemos fazer nada.
Hyun Eui-ong olhou para uma Taluipa extremamente aflita e preocupada. Ela nunca fora de deixar seus sentimentos transbordarem assim, era sempre uma muralha impenetrável e fria, mas agora vendo a fragilidade nos olhos dela, ele pode ter certeza de que realmente o que poderia acontecer com os dois irmãos era realmente sério.
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Rang teve uma noite tranquila, e se sentia disposto quando acordou pela manhã, olhou para o lado e viu queYu-na ainda dormia tranquilamente ao seu lado. Ele riu ao observar sua expressão serena enquanto dormia, nem parecia aquele furacão da noite passada. Com cuidado, tirou o braço dela de cima de seu peito, sua mão estava semifechada em seu pijama, como se tivesse querendo impedir que ele fosse a algum lugar. A vida dele tinha dado uma reviravolta desde que acordou naquele hospital, agora estava ali, observando uma marca levemente arroxeada em seu pescoço.
Ao sair do banheiro a garota estava acordada e olhou preguiçosamente para Rang. Ainda pensando sobre o quanto tinha mudado, se dissessem para ele que dormiria com humana ao seu lado mais de uma vez não acreditaria.
— Bom dia! — Yu-na disse se espreguiçando. A blusa que Rang havia dado para ela dormir estava levantada e mostrava um pouco mais do que deveria, impossível de passar despercebido, ele jogou o cobertor em cima dela.
— A dorminhoca resolveu acordar, que bom. Vamos? Ainda precisamos passar na sua casa para você trocar de roupa.
Yu-na olhou para o rapaz que sentava na beira da cama à espera da resposta dela, notou que a forma como Rang a olhava havia mudado, e como a cada dia que passava ele ficava mais diferente de Jihoon. Ali mesmo, com o cabelo molhado caído na testa por mais que fosse o mesmo corpo era completamente diferente, e ela não iria parar de pensar nisso nunca.
Ela fez uma nota mental de como ele ficava bonito de preto, usava uma camisa de botão, o corte era em formato "V" e deixava o seu pescoço e o início do tórax a mostra. A jovem ficou estática olhando para a marca no pescoço dele, gradativamente foi sentindo o seu rosto esquentar e mudar de cor, o que ela tinha feito?
— V-Você vai sair com essa camisa? — gaguejou finalmente criando coragem de se levantar da cama.
— Sim, porquê? Não quer que ninguém veja o que você fez?
— Claro! Olha só, tá bem visível, desculpa. — ela disse se aproximando para observar mais de perto.
— Tudo bem, você só marcou seu território. — Rang disse apoiando as mãos na cintura dela, deu uma piscadela e um sorriso travesso.
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I'll be there: uma segunda chance
FantasyO que aconteceria se Lee Rang recebesse uma segunda chance? Por conta de um bug no sistema no Escritório de Imigração da Vida após a Morte, Taluipa faz um acordo com Lee Yeon, que a ajudasse a recuperar as almas que escaparam do Campo dos Vagantes e...