26. Eu sou melhor que ele.

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Quando todos chegaram no edifício de Yeon foram notificados para irem de escada pois estava com oscilação de energia. Rang e Yeon se entreolharam, sabiam que era Mi-rae. Yeon deixou os dois no início da escada e chegou lá mais rápido.

Mi-rae estava no colo de Ji-ah e não parava de chorar, dentro do apartamento Yu-ri varria estilhaços de vidro espalhados onde antes havia a porta da varanda.

- O que aconteceu aqui? - Yeon pergunta a Yu-ri andando em direção a filha e a Ji-ah.

- Papai! - a meia raposinha estendeu os braços.

- Eu tô aqui, minha princesa, o papai está bem.

Quando Rang e Yu-na chegaram, Yeon acalmava a filha em seu colo, ela estava agarrada nele com a cabeça em seu peito.

- Já estava perto do horário dela acordar, eu estava na cozinha com Yu-ri preparando o mingau quando ouvimos ela gritar no quarto. - Ji-ah disse colocando as pernas em cima do sofá, estava há um dia sem sentir enjoo, mas se sentia cansada, ainda mais depois do que aconteceu com Mi-rae. Yu-ri imediatamente foi até ela e ajeitou as almofadas em suas costas.

- Você tinha um dodói bem grande aqui. - a garotinha colocou o dedo no ombro esquerdo de Yeon. - E outro bem aqui. - ela seguiu apontando para a sobrancelha direita do pai.

- Foi só um sonho meu bem, eu estou bem. Vamos tomar o seu mingau? O papai conta uma história bem legal enquanto isso, okay? - Yeon saiu da sala pegando a mamadeira com Yu-ri e indo para o quarto com a filha.

- O que está havendo? - Yu-na perguntou se aproximando de Rang.

- A pirralha é um meia raposa, como eu, mas ela é bastante sensitiva, então esse sonho que ela teve, tem uma grande probabilidade de não ser só um sonho.

- Você acha que tem a ver com as almas que ele anda coletando? - Ji-ah indaga sentindo um aperto dentro do peito ao imaginar Yeon correndo risco novamente.

- Talvez, mas ela disse que eu também estava, então pode ser outra coisa, eu sendo humano o Yeon nunca me levaria para ir atrás da quarta alma com ele.

- Ji- ah, não se preocupe, o Yeon é uma raposa, não vai acontecer nada errado. - Yu-na disse ao perceber que a pergunta dela só deixou a grávida ainda mais aflita. Yu-ri foi se sentar ao lado dela.

- Ela dormiu, quando acordar, não vai mais se lembrar do que aconteceu. - Yeon disse entrando na sala. Todos pensavam que ele fosse se reunir a eles, mas passou direto, pegou o sobretudo azul marinho e saiu com a chave do carro na mão.

- Hyung, onde você vai?

- Ver uma pessoa, não demoro. - ele respondeu batendo a porta atrás de si.

Yeon sentiu um bolo formando na garganta, ia sair sem falar com ninguém, principalmente com Ji-ah, porque se a olhasse nos olhos, perderia a coragem de fazer o que planejava. Enquanto dirigia pensava na promessa que tinha feito a sua humana de não mais se envolver em coisas perigosas. Não sabia as consequências que isso traria para si, mas, era a única coisa que pensava para resolver todas essa situação.

- Yeon! - Hyun Eui-ong exclamou alegra ao vê-lo. - Como você está? E a Ji-ah? Você parece sério, aconteceu alguma coisa?

- Está melhor, eu preciso falar com a vovó, como está o humor dela hoje?

- Melhor que da última vez que esteve aqui.

- Vai servir.

Yeon entrou na sala de Taluipa, que estava concentrada digitando no computador, e a raposa antes mesmo que ela levantasse a cabeça falou de supetão:

I'll be there: uma segunda chanceDär berättelser lever. Upptäck nu