Capítulo 27 - Senhores de Ailiram.

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— Eu te disse que alguns implantes nas plantas elas poderiam crescer melhores — Dánaris sorriu enquanto ajeitava uma das plantas em sua mão, sintetizando em uma cápsula próxima, fazendo remédios.

Então saiu da sua tenda, as árvores estavam emitindo com intensidade os raios de Mebsuta, iluminando seus cabelos loiros com vigor.

— Entregue para Akalanda, ela saberá o que fazer em seguida.

Logo Akalanda, uma Santores que media estrutura média e tinha suas asas pequenas, não o suficiente para alcançar voo, guardadas nas suas costas, chegou em um galpão onde estavam todos os feridos em cima de cápsulas voadoras. Injetou em todos, e logo uma recuperação eminente com sucesso.

Dánaris foi até Brianna, que estava fazendo o ritual de passagem para os mortos, para sua Deusa Ailana. Sua Riharys estava pousada em uma árvore acima de cem metros de altura. As outras também faziam guarda para qualquer intruso, permanecendo silenciosas coladas nas paredes de árvores. Tudo acontecia ao ar livre, com a brisa leve de seu planeta.

— O planeta de Nabator irá pagar, irei orquestrar uma armada com todo o império para uma invasão eminente.

Dánaris entendia seu sentimento de raiva após o luto de perder muitos da sua espécie. Outros não ligavam muito para o planeta de Ailamis com seus Santores inferiores. Cultuados do antigo deus Nefasto apareceram com os rumores de Nerberos, as raças inferiores do planeta de Ailiram poderiam passar por um caos eminente.

— Te acalme, minha cara — Dánaris segurou o rosto dela, seus olhos castanhos a encaravam. — Confia em mim, que tudo dará certo.

Ela desviou seu rosto quando um guarda chegou. — Minhas duas rainhas, temos visitantes. Uma nave vinda de Gaia está em nossa fronteira estelar, recebemos seu sinal. É uma nave scout padronizada composta de nihônio, com densidade evolutiva escala 6. Eles dizem ser Lighters a serviço do Zodíaco Ryuujin da constelação de Draconis.

 Dánaris se levantou rapidamente. E caminhou em direção da sua nave — Vamos Brianna, me sigam guardas. Preparem tudo para partir.

 Uma frota foi deixada no planeta de Ailamis para proteger os cidadãos residentes, impedindo os ataques das criaturas de Nabator, os Neberos. Jul'i, um dos Santores Guardas Reais de Ailamis, ficou em guarda no planeta, junto com outros.

A guerra havia começado no sistema de Mebsuta.

 As naves começaram a fazer fronteira com o eixo a dez unidades astronômicas de seus planetas. Seu sistema solar começou a travar batalhas. Naves Scout de Santores estavam no cosmos resistindo à investida dos Nerberos com suas naves vermelhas e com grande poder destrutivo.

 A comemoração deles era eminente. Os Nerberos dizimavam as naves.

— Sejam bem-vindos ao nosso planeta — disse Dánaris.

As pegadas pesadas de Azartar emitiam ruídos em todo o santuário conforme seus passos. Sua presença era tão avassaladora que outros Santores tremiam, surpresos em ver um Draconiano pela primeira vez.

Dánaris procurou por Ryuujin, mas não o encontrou, imaginou que era uma nave de apoio secundária até que sua presença seja confirmada.

Brianna estava ao seu lado, com seu olhar inocente para os misteriosos turistas que apareceram.

— Onde está ele?! Nem me avisando assim, e já está aqui.

Brianna então aproximou sua visão, mostrando o final eles sendo acompanhados pelos soldados. Subindo todas as árvores altas, eles finalmente estavam presentes a ela. E Brianna pode confirmar que não era quem esperava, ele se aproximou dela, então levantou sua mão. Ela deu um aperto.

— Faz tempo, não é?

 Brianna sorriu. — Sim — disse, então se virou para procurar Ryuujin — Onde está ele?

— Houve um atraso com Sthelari.

— Ah... ela? O que houve com Sthelari?

Dánaris estava à sua direita, conversando com Azartar, interessada como analista biológica e vegetal em sua força avassaladora. — Você consegue conter a erupção de um vulcão classe 10? —

— Em dias que estou estressado, sim, mas é muito raro. Houve somente uma vez que, em meu planeta natal, um vulcão classe 20 ameaçava minha tribo, então fui em sua direção — disse Azartar, se gabando.

— 20?! — exclamou Dánaris, tremendo seu corpo inteiro.

"Esse cara, então ele é um dos seres alfa biológicos. E aquele cara conseguiu conquistar aquela constelação? Como ele conseguiu. Ah é, sabemos como. Ryuujin, dias interessantes foram aqueles naqueles loops, lembro do seu toque até hoje. Aqueles 1500 anos foram quase nada", pensou Dánaris.

Atrás de Azartar, Soharis, Fred, Magma e Lúcia estavam com os prisioneiros, junto com outros Lighters.

— Senhora Zodíaco, é uma honra estar a serviço de vossa realeza. Estamos em uma missão para Ryuujin em busca de uma de suas integrantes, Brianna — nessa parte, Dánaris sentiu que um dia iria perder Brianna. — Então fomos atacados pela raça de Nerberos, inimigos muito agressivos. Interrogamos um deles e descobrimos que um grupo de Senhores de Guerras chamados de "Garu'r'' tem um propósito mais obscuro por trás. Vamos para um lugar mais isolado para planejar manobras de guerra.

— Lúcia de Gaia, é uma honra estar em minha constelação. Aqui em meu sistema, todos são agraciados com o toque da flor, com a volúpia dos sabores naturais. Entre e seja bem-vinda — disse Dánaris. — Já sobre os Nerberos, chegaram na hora certa. Esses mesmos seres desprezíveis acabam com a fauna e flora do meu planeta, junto com seu povo pacífico. 

Zodíaco - SingularidadeWhere stories live. Discover now