Capítulo 37 - Deuses Astronautas.

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A batalha finalmente foi vencida. Muitas perdas ocorreram para os dois lados. Todos os Gauru'r foram exterminados com sucesso do planeta, inclusive as naves que estavam na fronteira cósmica. Um sucesso na guerra, porém, um infortúnio aconteceu: Roran ainda vagava em suas lembranças profundas e Azartar estava flutuando nelas.

  Ryuujin acabara de chegar no sistema solar de Medsuluta.

  Sthelari estava deitada em uma plataforma, e ele virou seu rosto para ela. — Essa estrela sempre foi linda. Não é mesmo, Sthelari? — sorriu ao ver que ela não respondia. — Daqui a pouco, você estará melhor.

— Gerald, cuide muito bem dela. Ative as funções máximas dos droides.

 Roran e Azartar estavam lado a lado, os dois estavam meditando, com uma grande plateia de Santores. As crianças tocavam nele e, surpresas por ele não ter reação, olhavam para suas mães com cara de bobo.

— Sai daí, filha. Ele está tentando salvar o outro homem. Tenho certeza de que nosso Deus não falhará.

  Nas flutuações de Roran, Azartar agora era um espectro. Ele estava impressionado com a força dos Canalirianos. O planeta de Vegas logo foi sucumbido e destruído completamente por um tiro nuclear atômico gravitacional. Na nave de Roran, estava engatada por painéis; dentro da nave do inimigo, tinha uma cor prateada e branca.

  Os pobres renascentes do planeta Vegas não tiveram a mínima chance.

  Destroços de meteoros se espalharam pela galáxia; o lugar se tornou um deserto cósmico. As naves estavam posicionadas, mirando para Roran, onde ele estava dentro da nave. No seu painel gigantesco, era possível ver sua imagem, com sua armadura de nihonio, olhando para as naves. Seu rosto estava exposto e caíam inúmeras lágrimas, vendo o lugar onde tinha tantos familiares e amigos.

Azartar estava surpreso. Se essa ilusão era realmente verdadeira, como Roran conseguiu escapar era sua dúvida.

 Então, sobrevoou até onde estava Roran e ficou ao seu lado, ativando todos os seus sensores inatos de Draconiano, tentou identificar onde ele estava na nave. Pôde perceber que ele era um prisioneiro. A nave o trancara por dentro, e nem por fora era possível sair. Telepaticamente, Azartar procurou sua mente nessa ilusão persistente.

 Ouviu falar desse momento de sua vida em seu histórico, mas não poderia imaginar que era real. Um prisioneiro feito pelos Canalirianos era raro; eles somente mantinham aquelas raças que tinham enorme valor, mas não humanos. Essa raça tão populosa no universo se tornou carrasca de civilizações emergentes.

"Roran, esse é o fim. Nada mais disso precisa continuar. Mas quero que você saiba que nada disso é real."

Roran atacava em todas as direções contra os Drones Canalirianos; somente um deles estava na nave onde Roran foi capturado. À sua direita, o corpo de Ana e Sophia estava no chão, suas vitalidades sugadas pela tecnologia deles.

"Essa voz não me deixa. Eu quero paz, somente paz e sossego. Levaria todos os Canalirianos até seu fim."

Dánaris estava onde estava Azartar e Roran, junto com Lúcia e toda a sua equipe.

— O que aconteceu aqui? — perguntou Dánaris.

Lúcia estava verificando a pulsação de Azartar; seu medidor biológico era muito pequeno perto dos braços de Azartar. Sua armadura estava quebrada em algumas partes. Magma estava ao seu lado, utilizando a Starlight para buscar novos meios para salvar os dois.

Magma ajeitou seus óculos. — Eles estão presos em alguma matriz telepática por ondas cósmicas da camadas dimensionais. O vírus conseguiu entrar no neurocórtex de Roran, modificando seus padrões neurológico e criando sonhos lúcidos; tão reais quanto a Starlight. Azartar está tentando salvá-lo.

Zodíaco - SingularidadeOnde histórias criam vida. Descubra agora