Capítulo 61 - O Sacríficio

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Hugo dirigiu-se ao painel de sua nave, colocando a mão sobre uma superfície lisa. Luzes azuis começaram a brilhar, e a tela principal projetou um holograma com diversos detalhes. Uma janela que estava completamente escura começou a tornar-se transparente, revelando todo o ambiente.

— Levarei vocês lá, mostrem-me para onde é a localização.

Elinor virou-se para os homens, que estavam confusos sem entender o que estava acontecendo. Apontavam suas lanças na direção das luzes que surgiam na nave, com hologramas estranhos de uma raça desconhecida que ofereciam informações sobre o seu povo.

— Ele vai levar a gente para Hagorth com esse objeto, lá explicarei mais sobre o acontecido para nossa majestade real.

Hugo estava olhando para Elinor, que apareceu ao seu lado, estava sentado diante do painel. — Lá — apontou ele.

Tinham vários bancos enfileirados. — Poderiam descansar lá, mas pelo visto vocês não caberão no lugar, vocês são realmente grandes. — Alguns deles estavam sentados no chão, com suas lanças apoiadas em suas pernas, demonstravam meditação, honra para Hugo, na visão deles ele era uma divindade. Muitos da exploração eram exímios guerreiros.

— Está bem, Elinor ficará em pé — disse ela.

A ignição da nave começou, ao levantar voo todos emitiram barulhos impressionados.

— Como?! — gritou Asilos.

Se apoiando em suas beiradas para não cair. Hugo estava focado na pilotagem da nave, pelo que parece os sistemas automáticos não estavam funcionando, isso mostra que seu medo era real, havia perdido completamente a comunicação com outros setores de Gaia.

Indo para o Sul, seguindo a direção de Elinor.

Pela janela era possível ver a massa de horda de Korkma invadindo a cidade.

— Não! Mas tão cedo, por quê?

Hugo a encarou de volta. Vendo que havia emoção em suas expressões.

— Atenção, ligar sistema de armas de IA.

A nave começou a disparar plasmas na direção das criaturas, que estavam invadindo a muralha. Do topo todos os Lins olhavam impressionados para a nave.

O Comandante da guarda real Ezilios, estava impressionado.

— Senhor, devemos disparar flechas em direção?

— Seu tolo, nem se quiséssemos poderíamos derrubar isso, e está nos ajudando.

Hugo pousou sua nave dentro da muralha, uma grande quantidade de Lins estava presente. Todos soldados, pois os cidadãos já estavam evacuados para a muralha da Riqueza. A plataforma desceu, e dela saiu Elinor, junto com todos da guarda da exploração.

Ezilios se aproximou, estava diante deles.

— Então a guarda conseguiu...

Asilos o abraçou, bateu com suas mãos atrás das costas dele. — Nunca duvides de mim.

— Levem ele para a Sabedoria, levaremos nosso visitante para o rei. Elinor explicará tudo.

Atrás da montanha, o alfa estava oculto, com cerca de trinta metros de altura. A muralha causava confusão, obscurecendo a visão clara do monstro. No entanto, Ezilios havia avistado o alfa inicialmente, embora o medo o fizesse duvidar de sua própria percepção.

— Ele está perto Asilos, aquele que um dia encontramos em Hamudih antes de fugirmos.

Asilos abaixou a cabeça. — Agora temos reforço, ele é a harpia... Aquele de quem nosso velho contava histórias.

Zodíaco - SingularidadeWhere stories live. Discover now