Épsilon Orion
Constelação de Orion. Missão Monarca.
A nave de Brahms foi cercada por dezenas de naves invasoras após um pequeno problema no fusível gravitacional, desviando o buraco de minhoca para uma camada do cosmos.
— Logo agora que estava desfrutando de uma praia em Galantos — resmungou Brahms, sendo jogado para fora de sua nave pelo impacto.
Vários marechais lighters apareceram, desorientados e vestindo apenas calças.
— O que está acontecendo? — gritou Katrina.
— Houve uma avaria no sistema de propulsores — explicou um homem com aspecto misterioso, calmo e de cabelos brancos brilhantes, cujos olhos eram vermelhos. Ele se apresentou como Draco.
Homens começaram a correr em desespero pelo corredor, enquanto um grande monstro abordo devorava todos eles. Alguns tentavam lutar com espadas de luz, armas de choque e canhões de plasma, mas muitos já estavam mortos, incluindo alguns taurus, naturinos, canideos e pordrim que estavam na nave de Brahms, junto com a maioria dos humanos.
Katrina, capitã real de ataque planetário, com uma ficha detalhada na Starlight Central da Espaçonave Central de Regulus, conhecida como a nave de Brahms.
Seus cabelos brancos e olhos azuis tremiam perante a morte, Draco, era considerado um dos mais sagazes de Gaia e conseguia invadir planetas de classes altas. Mas a criatura a bordo era extremamente ágil, tornando difícil confrontá-la. Draco já havia morrido cinco vezes nessa batalha, sempre revivendo até que sua cabeça estivesse erguida novamente. Da mesma espécie que Brahms, sua habilidade de regeneração multicelular o manteve estável no confronto contra a criatura misteriosa.
No buraco de minhoca, estava a nave Urano, comandada pelo guarda real Sauragoh, no qual seguia um pouco mais distante de Regulus, através do buraco de minhoca.
— Saudações tripulantes do Zodíaco Brahms, chamando pelo sinal. Notamos que vocês desviaram seus cursos para longe de Andrômeda — disse Sauragoh.
Um guarda entrou repentinamente pela porta automática principal, acompanhado de três lighters imperiais vestindo todo o equipamento de Gaia, incluindo suas insígnias. — Senhor, identificamos uma espécie invasora no sótão. Estão tentando atravessar a forja das naves e impedir o acelerador de partículas — disse o do meio, Hugo, segurando seu capacete entre seus braços.
— Miseráveis, até mesmo a nave de Regulus passa por esse problema diante do buraco de minhoca, como seria possível a invasão de tais seres através do espectro da energia escura?
Uma pequena gota de suor escorreu pelas testas de Hugo. — Nossa inteligência está analisando os dados, mas é possível que seja por causa da partícula de monarca.
Sauragoh estava vestindo o traje com a maior insígnia para os soldados de Gaia, representando ser um general, como Lúcia. Sua armadura indo até o rosto, tão firme que parecia fazer parte de seu corpo. No peito, ostentava o símbolo da Primeira Ordem.
— Talvez seja hora de eu entrar em batalha. Tragam-me meu capacete — ordenou Sauragoh.
Um dos soldados entregou o capacete, projetando a imagem de um urso em seu elmo.
— Acompanhem-me, homens.
— Sim, senhor! — responderam os cinco, colocando seus capacetes, cujas faces eram moldadas com diferentes animais. O capacete de Hugo tinha a forma de uma harpia real, e o resto de seu equipamento mostrava postura firme e definida. Suas fibras de neodímio tretariano e tecnologias avançadas de Gaia estavam adaptadas para suas funções, junto com o poder da Starlight, capaz de descobrir a biologia molecular e fundi-la com elementos materiais.
Então, indo até uma porta que dava visibilidade para fora da nave, no meio do buraco de minhoca, a pressão era tanta que o mundo passava de forma mais lenta. Sauragoh usou o imã gravitacional de suas botas, atraindo-o para a sua nave. E caminhou em direção das criaturas que se assemelhavam a vermes, tentando penetrar na forja da nave. Com sua espada, desferiu um golpe simples, cortando todos os vermes. Do seu braço direito, um fino laser atravessou, indo em direção aos outros; então o feixe se materializou em uma bola criando pequenos feixes de luz que atingiam e perseguiam as criaturas. Olhou para trás da nave, percebeu que aqueles que estavam ali foram aniquilados pelos homens da Primeira Ordem. Hugo, com seu rosto de lobo, uivava para o vácuo do universo. Nas suas garras, estava a cabeça do verme.
LOST CONNECTION TRY RECONNECT
Na nave de Regulus, os lighters restantes estavam lutando intensamente com criaturas muito semelhantes.— Parece que podemos alimentar Larissa esta noite — riu Draco.
— Perdemos conexão com Sauragoh.
Brahms se ajeitou e colocou todo o seu equipamento antes de se dirigir ao saguão, onde a batalha era mais intensa. Pelo chão, muitos lighters jaziam mortos, enquanto outros faziam o possível para salvar seus amigos.
Ao pousar na plataforma, ele saltou com agilidade para o chão. Seu movimento foi tão rápido quanto um zumbido, e seu porte revelava um grande guerreiro, com uma juba gigante marrom, contorcendo com vários fios que o energizavam. À sua direita, havia um grande pilar da nave, e seu inimigo o encarava. Tinha a aparência de um lobo, com dentes afiados, e seu rosto tinha caudas que contorciam em todas as direções, absorvendo os humanos, naturinos e taurinos que lutavam bravamente contra a criatura.
— Senhor, Brahms! — gritou Bown Draha, um canis carregado de flechas de lasers, disparando em direção da criatura, impedindo-a de avançar mais sobre a nave.
Brahms o encarou e caminhou em direção à criatura com passos lentos e suaves. Suas botas causavam ruídos, enquanto sua mão deslizava pela parede, afiando suas unhas e criando uma grande trilha no caminho, emitindo partículas de faíscas, sem se importar com os danos. — Aqui, inseto asqueroso, mostrarei o que faço com aqueles que me acordam do meu sono.
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Zodíaco - Singularidade
Science Fiction(Revisando) Num futuro distópico, onde a humanidade iniciou a colonização de mundos e até galáxias, desvendando uma tecnologia capaz de extrair o poder das estrelas, deu-se início a uma nova expansão pelo cosmos. Assim, surgiram os detentores do tí...