Capítulo 33 - Azartar não tombará!

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Ashagh tentou penetrar na mente de Azartar, criando moléculas mentais a partir de vírus mais potentes para conseguir adentrar a mente do Draconiano.

Até que Azartar ficou de joelhos perante o pequeno Nerberos.

Ele não podia julgar a capacidade de poder de Ashagh. Todos os Santores atrás estavam se juntando com medo, escondendo-se por trás das árvores e estruturas. Se os dois fossem derrotados, significaria a morte para todos eles.

— Rápido, vamos nos esconder!

— Não! — disse uma das Santores que foi salva por Azartar. — Nosso Deus não perderá essa luta tão fácil. Eu confio nele.

Os outros se ajoelharam e começaram a rezar. Levantaram suas mãos em súplicas, suas pequenas asas abertas. Todos juntos mostravam uma visão de esperança, acreditando que Azartar não seria destruído tão facilmente, pois as lendas eram verdadeiras. O lendário Deus do fogo não seria submetido dessa maneira por uma criatura tão vaga e sem emoções.

Ashagh, que levitava, olhou na direção dos Santores. — Está acabado, essa esperança que carregam, louvando deuses antigos que mal existem. Ninguém é capaz de enfrentar minhas forças, agora todos eles são meus escravos — disse ele, carregando um sorriso maquiavélico em seu rosto, seus dentes cheios de pequenas presas em seu focinho. Seus chifres pequenos reluziam com o brilho de seu ódio.

Ao escutarem suas palavras invasivas em suas mentes, os Santores começaram a tremer de joelhos pelas ondas telepáticas causadas por Ashagh, começaram a gritar e chorar com lágrimas de desespero. As crianças seguravam as mãos de suas mães, enquanto elas tentavam protegê-las das ondas telepáticas. Mesmo sentindo dores de cabeça, as mães as amparavam em seus braços.

Então, Azartar levitou em direção a eles, passando por Roran. De repente, Azartar que estava de joelhos levantou suas mãos e segurou Ashagh pelas pernas. Sua mão gigante quase cobria o pequeno Nerberos inteiro.

— Ainda não... — exclamou Azartar.

— Mas como!? Era para sua mente ser minha, só minha, estúpido réptil, estúpido reptiliano!

Azartar começou a rir e, em seguida, esmagou Ashagh. O pequeno Nerberos tentou se livrar do poder de Azartar com toda a sua força, mas não conseguiu. Até que, de longe, Roran pulou em direção a Azartar com sua foice e tentou atingir o pescoço do Draconiano. Para evitar o golpe, Azartar precisou soltar seu inimigo, mas, nesse instante, ele tacou Ashagh para os ares, arremessando-o bem longe.

O poder telepático de Ashagh não era capaz de impedir a força de Azartar. Então, ele enviou um comando telepático para Roran. — Mate todos eles! Não deixe nenhum vivo.

Azartar forçava sua mente para impedir o comando, criando barreiras telepáticas para combater a turbulência. Percebeu que estava indo cada vez mais longe, até que finalmente parou.

— Desgraçado! Me mandou para o outro lado do planeta. Maldito! — gritou Ashagh.

Azartar ficou perante Roran, voando e segurando sua foice em seu braço direito. Seu nihônio reluzia com os sóis que estavam no céu.

— Roran, se você estiver aí, não quero lutar com você — Azartar sorriu —, na última vez não foi tão bom para mim, mas dessa vez a vida dessas pessoas dependem de mim.

Azartar penetrou o cabo de sua lança no chão. O impacto das pedras se chocou. Os Santores observavam com esperança, admirando Azartar por ter vencido Ashagh.

Roran não disse nenhuma palavra e desferiu seus golpes. O choque da lança e da foice emitia grandes barulhos. Por trás de seu elmo, seus olhos vermelhos eram visíveis, diferentes do castanho natural.

Azartar penetrou na mente das pessoas. — Saiam daqui! Procurem um lugar melhor, procurem um lugar seguro!

Azartar deu um pulo para trás, Roran sumiu; tornando-se invisível. Olhou para os lados, inspirou pelo nariz e pôde sentir o forte cheiro de seu nihônio. Então, lançou sua lança e atingiu o ombro de Roran, fazendo sua camuflagem se dissipar.


"Não posso vencer ele em batalha, essa tecnologia é muito poderosa. Preciso invadir sua mente para descobrir onde ele está. Só assim posso vencê-lo."

Azartar se fechou com suas asas, formando uma bola impenetrável. Dentro dela, começou a meditar, buscando todas as raízes do cosmos. Na sua teia mental, foi em direção à essência de Roran, até encontrar sua verdadeira mente. Ele estava em uma cabana. Para parecer semelhante e não assustá-lo, Azartar se transformou em um humano. Seu cabelo era longo, seus olhos eram verdes e seu rosto era liso.

Bateu em sua porta e uma mulher abriu.

— Prazer, meu nome é Ana. Quem é você?

— Olá, me chamo Azartar. Estou procurando por Roran.

— Azartar?! Que nome diferente. Ele está com Sophia, cuidando das plantações.

Zodíaco - SingularidadeWhere stories live. Discover now