Capítulo 62 - O Segundo Monarca

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  Brahms escapou de Leziaratã, perdido em sua espaçonave. Avançou pela ponte de metal e entrou em uma câmara intrigante: uma piscina gigante preenchida com um líquido viscoso. Naquele momento, sua busca pela sabedoria era insaciável. Os cabos se conectaram à sua nuca e os processos da unidade fluíram para sua mente. Foi nesse instante que ele percebeu a presença de inúmeros universos, viajando por inúmeras existências e perspectivas.

O castelo estava prestes a ser invadido, e todos temiam a morte iminente. Lorde Jhin sentava-se em seu trono de ferro, erguido entre os destroços.

Uma horda de devoradores de mentes se aproximava, mas ele tinha uma decisão a tomar. Aquela criança que protegia, um garoto chamado Brahms...

— Naquela manhã, ele começou a caçar animais — confessou Jhin a lorde Jhargon.

Lorde Jhin, da família dos elfos, estava impotente. Um devorador de mentes adentrou o castelo, uma encarnação do mal vestida com um manto negro, uma presença sinistra.

Então, Jhargon se transformou em um gigante, destruindo o castelo sobre ele. Lorde Jhin fez uma barreira para proteger Brahms, mas não foi suficiente. Jhargon e Lorde Jhin perderam suas vidas para as garras do devorador.

Brahms acordou de sua cápsula, caminhou até um espelho e viu seu cabelo notavelmente mais longo, tocando o chão. Mais uma vez teria morrido em uma matriz diferente, nomeada como 8888349999, agora somente códigos. 

 Brahms pensou: "Não importa quantas simulações eu viva, não poderemos enfrentar aquela criatura. Ela pertence ao vázio."

Do outro lado do universo, próximo de Alpha Centauri e uma galáxia próxima de Andrômeda, Lipe jogava ping pong com Soharis, usando equipamentos especiais com reflexos sobre-humanos. O duelo foi intenso, mas Soharis emergiu vitorioso, deixando a disputa confusa.


Magma estava diante de um computador, enquanto Lúcia mantinha uma expressão séria, examinando um amplo painel. As imagens recebidas por Brahms pareciam surreais; seu relato surpreendeu a todos em seu primeiro contato. Muitos Zodíacos poderiam temer o fim da matriz, mas Brahms ansiava por isso, vivendo a vida intensamente e buscando alcançar os maiores méritos.

Brahms era tão cativante que, ao pensar apenas em seu olhar, Magma se perdia em devaneios na sua Starlight e replicava os mesmos comandos em uma simulação privada. Lá, ela compartilhava experiências intensas com Brahms. No entanto, quando algo a tirava desse momento, ela voltava à realidade.

— Ele realmente conseguiu. Mandar Leziaraatã para onde a Matéria Escura habita é uma habilidade incrível. Na verdade, esse raio através dos universos, essa barreira... bem, vocês não vão entender os conceitos fundamentais da cosmologia universal do macrocosmo. — Magma ajustou seus óculos e se sentiu um pouco desconfortável.

Lipe mandou uma mensagem para Magma, "Você é uma pervertida, sabe que é impossível assimilar uma pessoa igual em uma simulação privada, esse cara está bem diferente do Brahms, uma vez eu vi ele um festival Imperial de Gaia, ele parecia ser muito popular, mas até que a parte de baixo nada mal. 

Ryuujin estava ao lado, sentado em uma cadeira central, observando tudo que Brahms relatou. 

— Compreendo, ele é poderoso, não há como negar. Brahms está correto, seu próximo avanço pode levar ao fim da existência de todas as múltiplas camadas do universo, o conceito fenomenologia das formas biológicas não pode ser dividido na lacuna, esse Leziaaratã não é diferente dos Cultistas da Singularidade, então podemos classificar os monarcas do abismo, apenas como seres transcendentais que odeiam a evolução da consciência, porque sem as estrelas somos nada, todo energia bariônica está em sua mira. Pelo menos por hora não podemos se preocupar.

Zodíaco - SingularidadeWhere stories live. Discover now