2. Capturado

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•Capítulo Dois - Capturado•

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•Capítulo Dois - Capturado•

Daemon fez o dragão pousar no alto de uma colina onde já não se podia ver a cidade, apenas um vasto campo. Lys respirava com sofreguidão tentando voltar a si depois do grande susto que levara achando que morreria naquela descida súbita. Estava furiosa, não sabia nem porque tinha aceitado voar naquele dragão com um homem como Daemon Targaryen. Ele era um príncipe, é óbvio, a quem não se podia negar muitas coisas, mas ela deveria ter feito isso e dado-lhe as costas.

Ora, quem Lys tentava enganar? Ela se viu encantada com a atenção que um homem importante lhe rendera tão facilmente, mas teria valido à pena? Ela nunca tinha ido tão longe de casa antes e temia que sua tia estivesse arrancando os poucos cabelos que lhe restara, de preocupação com a garota.

Quando conseguiu acalmar a respiração e o desespero dentro de si, tentou descer sozinha da sela de Caraxes, mas fora impedida por Daemon que lhe segurou no lugar.

— Por favor, preciso descer. – Implorou ansiosa por se afastar do homem e da criatura.

— Por acaso não gostou do passeio? – Ele fingiu estar falsamente ofendido e isso a irritou ainda mais. Estava gozando dela, fazendo-a se sentir uma boba medrosa.

— Porque fez isso? Poderíamos ter morrido! – Questionou Lys verbalizando seus sentimentos.

— Mas não morremos, ora vamos lá, deixe de ser mal agradecida.

Daemon desistiu de argumentar com Lys quando ela calou-se de vez, estava adorável irritada. O que ela faria se ele a tomasse ali mesmo? Deixando de lado os pensamentos impuros ele desmontou rapidamente com agilidade. Assim que estava no chão ofereceu seus braços para que Lys se jogasse neles e pudesse descer em segurança, mas a garota ainda estava raivosa e passou ambas as pernas para o mesmo lado e deslizou até o chão negando a ajuda do príncipe. Ele sorriu, estava adorando o desafio.

— Onde estamos? – Perguntou depois de ajeitar as saias puídas.

— Longe de casa. – Daemon respondeu.

Lys ergueu os olhos e vislumbrou os orbes brilhantes que começavam a despontar no azul índigo que banhava o céu, ela adorava sentar e contemplar por um longo tempo as estrelas em sua casa na Baixada das Pulgas, e lembrar de casa lhe trouxe além das memórias os mesmos questionamentos anteriores.

Daemon observava a garota se movimentar, tudo nela era interessante. O modo como se movia, os olhos tão negros quanto duas pedras de ônix fitando o azul do céu, o vestido gasto pelo uso e até a ruga que se formava em sua testa.

Que sentimento era aquele que se apossava dele quando olhava para aquela mulher tão simplória? Era ridículo, sentia-se ridículo. Ele jamais tinha experimentado algo do tipo, mas sabia que a queria em sua cama e em sua vida de alguma forma.

O Príncipe Rebelde - Daemon TagaryenOnde as histórias ganham vida. Descobre agora