9. Uma vez um dragão...

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• Capítulo Nove - Uma vez dragão

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• Capítulo Nove - Uma vez dragão... •

Um dos guardas da patrulha da cidade ajudava Daemon a colocar as últimas partes da sua armadura. Há muitas luas que não davam uma volta na cidade e o crime já havia se alastrado novamente, mas depois de ter tido Lys somente para si, o príncipe sentia-se renovado e canalizaria essa energia a trazer de volta a ordem que todos estavam acostumados.

Com seu elmo nos braços e a espada embainhada ele caminhou até o pátio onde os patrulheiros o esperavam enfileirados cada um em sua posição. Daemon orgulhava-se dos mantos dourados, pois eles eram temidos e era exatamente isso que deviam ser.

Ao caminhar entre os homens ele de repente se deparou com os dois que há algum tempo tinham intimidado Lys, parecia ter sido há muito, mas ele não podia deixar aquilo passar, não somente por ela, mas não ousaria que seus homens o desobedecessem. Ele era o príncipe e seu comandante e se eles não obedeciam por bem, aprenderiam pelo mal.

— Vocês dois, deem um passo a frente. – Mandou.

Os homens se entreolharam, mas acataram a ordem e deram um passo adiante.

— Senhores, quando fui nomeado o comandante da patrulha da cidade foi me dada a missão de manter longe o malfeitores e arruaceiros, onde quer que estivessem. – Falou alto para todos ouvirem – Meu erro foi deixar que a Mão escolhesse os homens que eu comandaria. Qual seu nome?

O homem questionado tremeu, mas respondeu ao príncipe.

— Haris, comandante.

Daemon desembainhou a espada e apontou-a na direção do pescoço do homem que se assustou. Ninguém ousava se mexer ou sequer respirar.

— Você é um estuprador Haris? – Perguntou.

— Não senhor.

— Então porque importunava uma dama na Baixada das Pulgas enquanto deveria estar procurando e punindo os ladrões?

— Ela não era uma dama senhor. – Disse o outro numa tentativa de proteger o amigo.

— Não? – Perguntou Daemon fingindo uma falsa confusão – Então o que era?

— Uma puta qualquer. – Sussurrou o outro acreditando que o príncipe não ouviria.

O movimento foi rápido e limpo. Tão breve que poucos conseguiram acompanhar. A espada de Daemon pingava sangue quando voltou à sua posição inicial, ele limpou-a no braço livre do patrulheiro que o observava incrédulo.

— Que isso sirva de lição a todos vocês. – Falou encarando o homem que ainda não tinha se recuperado do choque ao ver o corpo do amigo morto no chão. – Façam o seu trabalho e apenas isso.

— Sim... sim senhor!

— Agora vamos. – Falou o príncipe e todos os seguiram.

O Príncipe Rebelde - Daemon TagaryenWhere stories live. Discover now