*Tenho que lembrar que não sigo a linha do tempo nem a história real de GMartin. Crio a minha própria história de acordo com o que imagino, usando personagens que não me pertencem e incorporando os meus*
Daemon é assustadoramente belo e temido em Ki...
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*fic com assuntos como: traição, sexo explícito e linguagem chula*
• Capítulo Quarenta e Cinco – Os Degraus •
Viserys estava feliz e animado com a chegada de seus sobrinhos, ele sentia que talvez a paz finalmente se abatesse sobre a casa Targaryen. Tinha sua herdeira legítima que estava grávida do marido, sua esposa lhe dera seu tão aguardado filho homem e ainda mais do que sonhara, os deuses estavam sendo bons para ele. Se não fosse o detalhe que insistia em lhe incomodar por diversas partes do seu corpo, não ousaria desejar mais nada além do que já possuía.
— Vou oferecer um torneio em honra ao nascimento dos príncipes. – Dissera a Alicent enquanto preparava-se para o conselho.
— O quê? – Questionou ela – Isso é tão inapropriado marido, eles são filhos de uma rameira com a qual Daemon se casou somente para atingir a corte. Onde há honra nisso?
— A honra minha querida esposa, está em acolher todos. Os bebês são príncipes Targaryen você gostando ou não. Não se pode obrigar o coração, ele ama quem ama. – Explicou o rei cordialmente.
Alicent bufou irritada. Odiava quando o seu marido falava como se estivesse ensinando uma criança. Já havia achado um absurdo a proposta de casar seu primogênito com a filha de Daemon e agora se agoniava ainda mais com a ideia de fazer festa aos bastardos do príncipe. Mais um surto e ele ofereceria a mão de Helaena a um deles. A moral estava perdida, como seu pai lhe alertara, e Viserys se recusava a enxergar.
Ela saiu a passos tórridos da presença do rei e seguiu até a entrada do salão principal onde sabia que encontraria Criston Cole que havia juramentado sua espada a ela.
— Sor Criston, me acompanhe por favor. – Pediu.
— Vossa Graça. – Cumprimentou ele a seguindo.
— O rei organizará um torneio para celebrar os bastardinhos do Daemon que nasceram em Derivamarca. – Falou quando já iam longe e sozinhos.
— Sim Vossa Graça e o que deseja de mim?
— Quero que espalhe a notícia que esse torneio não é abençoado. Quero que não incentive os cavaleiros a participarem dele, que seja um fiasco e que essa meretriz saiba que ela e seus filhos não são bem vindos em Porto Real.
— Isso será difícil minha rainha, os homens adoram torneios e nunca antes houve algum que fosse... amaldiçoado. – Retrucou o cavaleiro preocupado.
— Tente! Não posso ficar aqui parada enquanto o rei festeja o nascimento de maus agouros. Não é certo!
— O casamento do príncipe com lady Lys foi autêntico na Fé d'Os Sete e não haverá uma alma em toda cidade que acredite no mau agouro dos deuses.
— Não me diga que você também é um defensor dela! – Alicent parecia transtornada.
— Apenas acredito que não haverá como parar um torneio, os cavaleiros esperam anos para disputar um. Dissuadí-los não seria tarefa fácil.
