7. Meu Príncipe

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• Capítulo Sete - Meu príncipe •

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• Capítulo Sete - Meu príncipe •

Daemon mergulhou na banheira de água quente até o pescoço soltando um longo e cansado suspiro. Seu corpo de músculos rígidos e tensos demorou algum tempo para relaxar. Quando sentiu-se um pouco mais aliviado ele tentou afastar-se dos pensamentos e dos problemas que o cercavam.

Cada vez mais percebia que não havia nada que pudesse fazer para tirar Lys de sua mente e isso estava acabando com sua paz e com seu humor. Sentia-se prestes a explodir quando a imaginava cercada por homens como ele naquele puteiro.

Só de imaginar Lys vestida com as roupas de Mysaria mal conseguia manter o desejo controlado. Puxando a respiração ao máximo ele afundou na água e abriu os olhos fitando o teto turvo de seu aposento em Red Keep.

Daemon detestava aquele espaço maçante e sem personalidade, não havia nada ali que lhe fosse familiar e lhe desse a sensação de pertencimento. Sentia-se do mesmo modo em Vale do Arryn ao lado de uma esposa que não tinha escolhido pra si.

Se odiava por não conseguir controlar a raiva dentro de si quando pensava o que Viserys havia lhe feito, tinha mais raiva ainda quando sabia que o irmão era facilmente manipulável e que Otto se aproveitava dessa fraqueza.

Emergiu rapidamente puxando o ar com sofreguidão fazendo com que a água, já quase totalmente fria transbordasse da banheira, afastou os longos cabelos do rosto e se levantou para sair do banho. Não se ocupou de procurar por algo para secar a água, apenas caminhou nu pelo quarto até alcançar a janela onde vislumbrou a Baía da Água Negra e o Mar Estreito, fazia questão que pelo menos a vista valesse à pena.

Embora fosse uma noite particularmente quente, Daemon sentiu frio e buscou pelo roupão no qual se enrolou com o corpo ainda úmido, cansado ele jogou-se sobre as cobertas e deixou-se divagar.

Aquela maldita garota o estava tirando do sério. Não conseguia mais pensar direito, nem agir. Não conseguia foder e os deuses sabiam que ele tinha necessidades. Todas as vezes que pensava em trepar com uma prostituta qualquer não conseguia sequer se excitar o suficiente, já que parecia tudo tão ridículo a ponto de fazê-lo desistir e gastar suas moedas à toa. A última que tentara era tão tagarela e o fez gritar, e não foi de prazer, antes mesmo que pudesse tirar as roupas.

Quando pensava em Lysbeth era inevitável a ereção que lhe acometia. Queria deixar sua boca passear no corpo perfeito e esguio dela, levando-a a amassar as cobertas quando finalmente chegasse entre suas pernas. Queria tomá-la para si, puxar seus cabelos enquanto enterrava nela tão fundo que a faria gritar seu nome.

Sem poder evitar levou sua mão até o baixo ventre, mas até isso parecia errado demais. Queria ela, nada conseguiria substituir.

— Porra! – Gritou. – Maldita bruxa, isso não pode ser normal.

Daemon estava cansado de evitar, de bancar o cara legal, mal se reconhecia fazendo aquele papel e resoluto ele levantou de sua cama e se vestiu rapidamente, sairia ou perderia toda a razão.

O Príncipe Rebelde - Daemon TagaryenWhere stories live. Discover now