63. Como a primeira vez

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ATENÇÃOEssa fanfic pode conter gatilhos emocionais como traição, situações de fetiche sexual e cenas de sexo explícito

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ATENÇÃO
Essa fanfic pode conter gatilhos emocionais como traição, situações de fetiche sexual e cenas de sexo explícito.

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• Capítulo 63 •

O cinza cobria o céu da capital tal qual a fuligem cobria as paredes sujas do Fosso dos Dragões. O escuro, mesmo pela manhã, era intenso o suficiente para dificultar a contagem das horas. A neve que ainda caía fina fazia uma pequena camada de branco por sobre o chão.

Os habitantes da Baixada, da Rua da Seda e dos arredores não paravam de falar no embate que seguiria entre o manto branco Criston Cole e príncipe da cidade Daemon Targaryen. Era assunto das tavernas sujas às casas de prazeres.

Daemon era muito querido por aquelas bandas, muitos ainda se recordavam do tempo em que ele fora Comandante da Patrulha da Cidade, causando terror aos malfeitores e enchendo os bolsos das prostitutas de cobre.

A realeza não costumava dar atenção àquela parte da cidade, mas ali era Daemon o rei.

Muitos juravam que se o príncipe fosse morto, haveria um levante, mas todos sabiam que isso não passava meramente de um clamor do momento desafortunado. O príncipe estava sendo julgado e a maioria mal sabia porque.

Daemon já aguardava há dias pelo seu julgamento preso na Torre da Mão sem ainda ter visto ou mandado um recado para Lys.

Ele nunca havia se sentido tão incapaz. Amaldiçoava os dias que perdera longe dela e dos filhos, não gostava, mas admitia que havia errado com Lys mais do que conseguiria contar.

Por sua vez, Lys e Rhaenyra se reuniam para tentar encontrar o túnel certo que as levaria diretamente à Torre da Mão, ao quarto recluso do príncipe Daemon.

— Eu sei que alguma passagem secreta deve no levar até lá – Dizia Rhaenyra com convicção – Maegor exigiu que houvessem caminhos de fuga por todo o castelo.

— Então precisamos encontrá-la logo ou vai ser tarde demais. – Retrucou Lys.

— Mas e quando o vir, o que dirá a ele? Pedirá que se junte a Patrulha? E quanto a você?

Lys já pensado naquilo, ficaria sozinha. Eles lhe jogariam à própria sorte e lhe tomariam seus filhos ou deixariam que ela os criasse até que pudessem seguir seus próprios caminhos e escolher entre a mãe sem terras e ouro ou a corte? Infelizmente não havia tempo para ponderações, precisava salvar a vida de Daemon mesmo que lhe custasse caro e provavelmente custaria.

— Eu não sei. Mas preciso vê-lo, juntos talvez achemos uma solução.

— Lys, você sabe que ele jamais voltará atrás em sua palavra.

Ela também já havia imaginado aquela situação, mas tinha esperanças de pela primeira vez conseguir trazer o príncipe à luz da verdade e dos fatos irrevogáveis, de fazer Daemon pensar de maneira sã pelo menos uma vez.

O Príncipe Rebelde - Daemon TagaryenOnde as histórias ganham vida. Descobre agora