37. Malditos Olhos Azuis

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*este capítulo tem insinuações a traição*

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*este capítulo tem insinuações a traição*

• Capítulo Trinta e Sete - Maldito Olhos azuis •

Passaram-se vários dias desde a chegada de Lys e Daemon em Porto Real. Viserys havia oferecido ao irmão a restituição do seu cargo como comandante da patrulha da cidade e o casal ainda estava pensando em qual seria a melhor maneira de recusar educadamente. Daemon teria dito não imediatamente, mas Lys não o perdoaria pela audácia, ela estava ainda muito incomodada e desejava que não causassem nenhum desconforto com os reis.

O assunto do casamento de Rhaella e Aegon ainda não tinha retornado à baila, mas Lys tinha convicção em seu coração que estava tomando a decisão correta de manter seus filhos longe dali. Ela poderia não ter aprendido muito, mas agora sabia o que fazer para protegê-los.

Sua barriga estava mais evidente e ela sentia que os olhares dos serviçais do castelo sempre se voltavam pra ela com desdém, como se a criança em seu ventre fosse apenas um meio de livrá-la do serviço pesado, a maioria deles tinha trabalhado com ela e agora a servia, mesmo que ela fizesse questão de tomar conta de suas próprias necessidades ainda que Daemon não admitisse que ela o fizesse.

Ezzara retornaria em breve para casa por não poder se ausentar tanto tempo, já que agora eles não tinham ideia de quando estariam novamente em Pedra do Dragão.

Daemon tentava participar a todo custo dos acontecimentos do castelo pra que dessa forma seus pensamentos se mantivessem controlados, mas ao saber que os Velaryon viriam para Porto Real sentiu que precisava se informar mais sobre a relação deles com os Targaryen, agora que Rhaenyra era parte da família deles. Ainda estariam muito chateados com sua recusa em casar com Laena? Ele sabia que Corlys não era um homem de esquecer e duvidava muito que ele tivesse relevado sua atitude.

Lys e Ezzara haviam levado Rhaella para brincar aos pés do represeiro onde há tanto tempo o rosto talhado pelos primeiros homens chorava sua seiva avermelhada, o lugar sagrado era o preferido da esposa do príncipe logo depois dos jardins reais. Tinham levado consigo uma toalha, bolos, frutas e vinho quente.

— Como você está? – Perguntou Ezzara.

— Estou ótima, não é amor? – Disse Lys sorrindo para filha e balançando à sua frente o pequeno dragão de brinquedo que ela havia ganhado do pai.

— Você e Daemon...?

— Melhores que nunca. – Mentiu.

Ezzara conhecia bem a amiga pra saber que ela tentava enganar a si própria, mas não ousaria abrir ainda mais essa ferida que sangrava.

— Ouvi dizer que os Velaryon estão vindo para Porto Real. – Falou a loura atraindo imediatamente a atenção de Lys.

— Eu não os vejo desde... Você sabe.

O Príncipe Rebelde - Daemon TagaryenHikayelerin yaşadığı yer. Şimdi keşfedin